Hoje promovemos mais uma atividade do Projeto Foco de Luz com a participação das seguintes pessoas da comunidade: Marinho Chagas, Anilton, Francisco Canindé, Nivaldo, Stela, Nazareno, Davi, Elita, Oscar, Paulo Góis, Paulo Henrique, Cíntia, Kleber, Edinólia, Ana Paula, Lygia, Ezequiel, Nazareno, Luzia, Leda, Rogério, Damares, Lucas, Gabriel, Angélica e Francisco Rodrigues; e os seguintes pais de alunos: Marília, Leandro, Francisco de Assis, Rosilma, Luiza e Cláudia.
Esta atividade estava planejada para ser uma palestra intitulada “Futebol, drogas e prevenção”, feita por Marinho Chagas e Francisco Rodrigues. Inicialmente foi ressaltado o objetivo do Projeto no combate à violência, sendo usado a solidariedade cristã como ferramenta básica do trabalho. Foi chamada a atenção sobre a frase de três personalidades da história para nossa reflexão.
O primeiro foi Albert Camus, que disse: “Compreendi que não bastava denunciar a injustiça. Era preciso dar a vida para combatê-la.” Mostrei que não era preciso ser um mártir, ser preso, ser indiferente. O que nós estávamos fazendo ali naquele momento uma parcela de vida que era dedicado à comunidade.
O segundo critério foi a partida da frase de Cícero, político romano: “A amizade melhora a felicidade e abate o tormento, duplicando a nossa alegria e dividindo nosso pesar.” É isso que estamos fazendo na comunidade, doando a nossa vida e fazendo amizades.
Finalmente, a mensagem do espírito mais perfeito que chegou até nós: Jesus de Nazaré. Ele dizia que: “Se teu próximo não pode alçar-se ao plano espiritual em que te encontras, podes ir ao encontro dEle, para bom serviço da fraternidade e da iluminação, sem aparatos que lhe ofendam a inferioridade.” Esta mensagem aponta para as atividades que iremos fazer logo em seguida na comunidade.
Durante minha palestra falei da evolução de Marinho e de sua luta com a dependência. Falei também da necessidade dos pais assumirem a parcela mais importante dos seus filhos. Considerar a escola como importante na educação, mas não ser displicente na educação dos seus filhos.
Marinho colocou um pouco da sua história e de como se envolveu com as bebidas alcoólicas. Chamou a atenção de todos para não usar o álcool de forma abusiva, pois no começo tudo é fácil e prazeroso, mas a droga vai corroendo lentamente toda a sua vida, material e espiritual.
Ao final uma das mães fala que tem dificuldades de ir trabalhar, pois não quer deixar os seus dois filhos menores, pois eles podem se envolver com o uso do álcool, já que dentro de sua casa existe duas pessoas alcoólicas. Ressaltei que esse caso mostrava a todos onde está a raiz do problema. O filho fica sozinho em casa devido o trabalho dos pais, uma presa fácil para o ataque do mal. Anotei o nome dela e deixei a possibilidade de fazer uma visita a sua residência para ver como podemos ajudar.
Ficamos todos em pé, de mãos dadas e em roda, para rezar o Pai Nosso, seguido da Ave-Maria. Lembramos que a próxima reunião será feita na Rua do Motor na Casa de Rogério.