Fiquei a meditar no trabalho que comecei a fazer naquela comunidade de Caicó, do João Paulo II. Tudo começou quando Deus colocou na minha cabeça que eu deveria fazer um trabalho nessa cidade que fosse parecido com aquele que acontece em Campina Grande- PB no período de Carnaval. Logo eu pensei em iniciar um trabalho com um grupo de pessoas que também fossem convocadas por Deus para a realização desse trabalho que se espalharia pelos bairros, pelas instituições e seria organizado um pequeno trabalho em 2015 com essas características, parecido com o trabalho de Campina Grande. Mas logo eu percebi que a ideia que eu tinha não era a mesma que o Pai parece que tem. Logo eu me vi envolvido dentro de uma comunidade extremamente carente em cujo ambiente a minha ideia original não poderia ser colocada em prática.
No último sábado, dia 07-06, após ter vindo da reunião ocorrida dentro da comunidade, fiquei a meditar no seguimento desse trabalho. Certamente que o trabalho que é realizado ali é feito com todo amor e é da maior importância, tanto para crianças quanto para adultos. Mas certamente não foi somente para isso que Deus me colocou nesse lugar, pois isso eu poderia fazer sem tanto sacrifício em Natal. Algo mais está escrito nos planos de Deus e certamente Ele me mostrará em algum momento. Será que essa ideia que começa a tomar conta da minha consciência não é a resposta que espero de Deus?
O trabalho que deve ser realizado com a minha participação tem o sentido de levantar a consciência daquelas pessoas para o valor prático do Evangelho na vida pessoal e na vida em comunidade. Saber que existe um plano do Criador que Jesus revelou, de ser criado aqui na Terra a comunidade fraterna, o Reino de Deus. Então, por que não ensinar sobre a personalidade de cada uma daquelas pessoas que viveram no tempo de Jesus, principalmente os apóstolos? Seria um ensinamento coletivo e depois cada um deles escolheria qual personalidade iria assumir dentro da comunidade. A pessoa que escolhesse determinada personalidade deveria estudar como se comportava essa pessoa e passar a mostrar esse comportamento dentro dos seus diversos relacionamentos, tanto familiar, quanto social, profissional, etc.
O único personagem que não poderia ser representado seria Jesus, pois este já havia “subido aos céus” e agora estava disponível em espírito a qualquer um que tivesse necessidade dele, a qualquer momento, em qualquer lugar ou circunstância.
O grupo de apoio cristão continuaria com o seu trabalho que sempre faz, só que acrescido da função de ser o supervisor e monitorar todo o projeto de “comunidade substituta” através da representação evangélica de cada um dos membros participantes.
Como forma de agregar os interessados nesse projeto, seria encontrado um patrocinador para cada pessoa que fosse representar determinada personalidade, pelo período de um ano, com o valor de 100,00 reais que seria pago a cada primeiro sábado de cada mês. Nesse momento do pagamento cada um dos participantes relataria como estava sendo sua experiência nesse sentido, tanto na família, na sociedade e principalmente a nível íntimo. Não seria cobrada filiação religiosa de ninguém, cada um poderia frequentar a igreja de sua predileção.
Nas datas especiais de Natal, Carnaval, Festa de Santana, e Semana Santa, a comunidade se organizaria para ver que tipo de atividade faria no local com o apoio dos patrocinadores e da comunidade de Caicó em geral.
Penso em ir no primeiro sábado de julho à comunidade e almoçar com eles e aproveito para lançar a ideia e se a ideia for aprovada já ensinar os rudimentos de cada personalidade escolhida para a representação sistemática na comunidade.