A reunião da AMA-PM teve início ontem, dia 24-07, no horário previsto de 19h com a presença das seguintes pessoas: Paulo, Fábio, Edinólia, Damares, Davi, Ana Paula, Radha, Letiene e Francisco. Também estiveram presentes as seguintes pessoas convidadas por Ana Paula interessadas no curso de Xadrez: Heloisa (9anos), Luciana (mãe de Vinicius, presente, e de Gabriel, que não compareceu), Barbara (18 anos), Enock (10 anos), Diego (20 anos), Daiane (19 anos), Vânia (18 anos), Marcelo (20 anos), Vinícius (9 anos), Veyda (11 anos), Maria Eduarda (9 anos), Jobão (pai/avô de Marcelo), Marcelo (9 anos), Enzo Enrico (10 anos), João Vítor (13 anos), Daniel (10 anos), Lucas (7 anos); e Tauan (10 anos).
Como a reunião foi direcionada para os interessados no xadrez, colocamos as cadeiras em círculo e passamos a conversar com todos observando as características individuais de cada um e falando sobre as características do xadrez.
Observa-se que no geral não existe uma disciplina social de respeito aos limites que devem existir na participação de reuniões. É visto com evidência as limitações de algumas pessoas, tanto no excesso, quanto na inibição de suas participações. É observado risadas inconvenientes, comentários inapropriados, silêncios recalcantes, saídas da roda sem consideração nenhuma. Todos esses detalhes negativos devem ser trabalhados no decorrer das atividades do curso.
Ao falar do xadrez procurei fazer a associação do jogo com a vida real. Três pessoas já conheciam o jogo e ajudaram respondendo as perguntas que eram feitas. Falei inicialmente do peão, colocando suas características. Era a peça mais numerosa e de menor valor. Ela tinha, como todas as outras peças, que obedecer as regras do jogo. Ela só podia se movimentar para a frente e só podia tomar outra peça no sentido diagonal. Era a peça que mais ficava exposta tanto no ataque quanto na defesa, por isso logo eram tomadas pelo adversário. Mas era com elas que se fazia todo o planejamento para o sucesso final do jogo, a vitória. Acontecia também uma regra interessante com o peão. Caso ele conseguisse vencer todos os obstáculos e chegar a última fileira, ele era automaticamente promovido a qualquer peça, inclusive a dama que é a mais valiosa e poderosa. É importante que a regra seja respeitada, senão a pessoa sai do jogo.
Fiz a associação deste jogo com a vida real. Todos nós ao nascermos somos peões. A partir do estudo e do trabalho que fazemos no dia-a-dia, dos obstáculos que iremos vencendo, superando e avançando, obedecendo as regras estabelecidas, podemos chegar até o final de nosso objetivo e nos transformar de peão em qualquer profissional com maior valor dentro da ordem do trabalho: um sacerdote, um advogado, juiz, médico, oficial, engenheiro, etc. Para isso acontecer de forma natural e positiva tanto para o indivíduo quanto para a sociedade, é necessário que as regras, as leis sejam respeitadas, o trabalho ou o estudo seja realizado com afinco em busca da meta desejada. Caso as regras não sejam respeitadas, o jogo termina para essa pessoa, pode ficar presa num cárcere ou retirada do tabuleiro da própria vida.
Depois que fiz essas considerações, Letiene continuou a falar sobre as regras do xadrez e das características do curso que ela iria iniciar já na próxima semana. Foram formados três grupos de acordo com as disponibilidades de cada interessado, quanto ao estudo e trabalho que eles já realizam.
Foi formado um grupo na quarta feira de 8 as 9 horas com as seguintes pessoas: Fábio, Enock, Daiane, Veyda, Maria Eduarda, Daniel, Lucas e Ana Paula.
Outro grupo, também na quarta feira, de 15 as 16 horas, foi formado com as seguintes pessoas: Bárbara, Diego, Vânia, Marcelo e João Vítor.
O último grupo foi formado na sexta feira, de 15 as 16 horas, com as seguintes pessoas: Heloísa, Gabriel, Vinícius, Marcelo, Enzo Enrico e Tauan.
Outras pessoas que não compareceram a reunião podem ser incluídas em qualquer desses grupos de acordo com a disponibilidade deles. Também pode ser permutado o grupo, se alguém percebe que fica melhor colocado em outro horário.
Quanto ao local, ficou de ser contatado a direção da Escola Olda Marinho para ser vista a disponibilidade de uma sala, devido o local ficar mais próximo da comunidade.
Quanto aos tabuleiros, de início não haverá necessidade, por ser preciso aulas teóricas para a apresentação das diversas peças, seus movimentos, a regra e as estratégias básicas do jogo. Já existe a doação de um tabuleiro e a promessa de mais quatro, sinalizados por Cíntia, Paulo, Damares e Edinólia.
Após tudo ter sido encaminhado, Letiene agradeceu a participação de todos interessados no xadrez e espera encontrar com os grupos na próxima semana, na escola determinada.
Reunimos todos para a foto coletiva como registro da reunião e em seguida, todos com as mãos dadas, em círculo, pedimos um momento de silêncio em respeito ao Pai que nos convida a fazer esse trabalho e fizemos a oração que o Seu filho maior nos ensinou; o Pai Nosso.