Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
06/09/2014 23h59
FESTIVAL RADHASTAMI

            Acontece neste dia, nas imediações da Praça Cívica às 19h, mais um Festival Radhastami, promovido pelo movimento Harekrishna, referente ao aniversário de Radharani, a companheira de Krishna. Convidei com permissão de Lúcia, uma das organizadoras, a todo o grupo da Associação de Moradores e Amigos da Praia do Meio, além de Salatiel, Gilvan, Márcio Tassino, Arnaldo, Luciana, Diana e Mônica. Também convidei Ana Carla, de Caicó, pois ela viria comigo e voltaria logo cedo no dia seguinte, no domingo.

Chegamos cedo, Radha, Adriana, Navegante, Fábio e eu, pois nosso intuito era pegar logo uma mesa bem situada, perto do salão onde se processava as músicas e as danças. Juntamos três mesas em local estratégico e reservamos as cadeiras que acreditamos seriam suficientes.

Logo chegou Geíza com o marido, Ricardo, que havia sido convidada por Radha, e sentaram conosco. Chegaram em seguida Paulo Henrique com sua esposa, que não lembro o nome, e os dois filhos, Ana Paula e Luís; Diana, acompanhada do seu marido, que não lembro agora do nome. Também chegou Sued acompanhado da esposa e um filho. Finalmente chegaram Flávio, Gerlane, Carlinhos Laura e Paula. Ficamos todos acomodados, mas como o número de cadeiras foi insuficiente, ficamos fazendo rodízio, enquanto uns sentavam outros ficavam em pé. Veio me cumprimentar o marido de Ana Cláudia, que faleceu recentemente e ele mudou de Natal para um local do Harekrishna, mas que não sei dos detalhes. Também cumprimentei Atarama, o professor de música que substituiu Govinda na última aula de espiritualidade. Também compareceu Zoraide acompanhada de duas filhas, mas ficaram em outra mesa, assim como Aninha que veio com um companheiro. Além dessas pessoas ainda fui cumprimentado por mais três que não consegui saber de onde, mas acredito que sejam do consultório.

Ficamos todos em uma grande mesa que compomos juntando quatro mesas menores. Acredito que era a maior mesa da festa. Logo ficamos num joguinho de charadas envolvendo a família de Paulo e quem estava por perto. Foi um momento bem divertido e gratificante. Poderei organizar, fiquei pensando, nos próximos festivais a vinda bem cedo como fizemos neste Festival e vir preparado para fazer joguinhos educativos antes de começar os eventos.

Logo escutamos um som mais alto no salão e o pessoal se concentrando em volta dos músicos. Havia também no centro do salão várias mudas de plantas com um devoto ao lado de cada uma, com uma aparelhagem junto, colher de chá, depósito com água e um defumador queimando uma essência agradável. O objetivo era chegarmos perto, recebermos da colher um pouco d’água na palma da mão e jogar no chão. Depois pegar a colher, tirar um pouco da água do depósito e regar a planta. Tem o simbolismo de harmonia com a Natureza e de nós, como os seres mais inteligentes da criação, termos a responsabilidade de cuidarmos de cada ser vivo, inclusive de não matar nenhum deles, nem para nos alimentar.

A música ia ficando cada vez mais alegre e o grupo mais animado. Entramos na roda e seguimos a dança e a música, cantando e batendo palmas. Cada vez o ritmo ia ficando mais contagiante até pararmos pelo cansaço. Voltamos à mesa e já era chegada a hora da alimentação. Pegamos com paciência uma grande fila, mas com bastante comida. Apesar de não ter o sabor adaptado ao meu gosto, fiz um grande prato e saboreei por inteiro, com direito a levar o excedente, com o estímulo dos organizadores, para que levássemos o que quiséssemos, inclusive as plantas que ornamentavam as mesas. Ao final a minha amiga Lucia, uma das organizadoras do evento, veio nos cumprimentar e fazer o convite a todos para comparecer aos encontros todos os domingos, na casa de Rua Maria Auxiliadora, que tem o mesmo perfil do Festival.

Finalmente, nos despedirmos com alegria, agradecendo a Deus ter sido servido por seus devotos, um exemplo que o Pai nos dá de que devemos fazer o mesmo por onde andarmos, fazer o bem e servir ao nosso próximo, ao nosso irmão, a qualquer ser vivo que hoje caminha conosco neste planeta.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 06/09/2014 às 23h59