Recebi o texto abaixo e encarei como uma provocação para fazer um exercício de reflexão sobre os meus pensamentos e atos, já que um dos aspectos mais forte dentro do meu universo comportamental é a paciência. É assim o texto na íntegra:
PACIÊNCIA
1.Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na Justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação;
2.Humilha teu coração e espera com paciência, dê ouvidos e acolhe as palavras de sabedoria, não te perturbes no tempo da infelicidade.
3.Sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça.
4.Aceita tudo o que te acontecer. Na dor permanece firme; na humilhação, tem paciência.
5.Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradavam a Deus, pelo caminho da humilhação.
6.Põe tua confiança em Deus e Ele te salvará; orienta bem o teu caminho e espera nEle. Conserva o temor a Ele até na velhice.
Refletindo sobre o primeiro ponto eu posso envolver todos os outros. Sim, entrei para o serviço de Deus e devo agora permanecer firme na Justiça, mesmo que isso traga desgosto e sofrimento às pessoas que gostariam de ter uma maior cota do meu tempo e dedicação. Mas isso é impossível, fazer a satisfação dos desejos de todos que estão ao meu lado, pois no serviço de Deus que eu entrei implica em diversificar o Amor entre as criaturas, e cada vez que isso acontece, menos tempo disponível fica para quem estava anteriormente comigo. Para atender à Justiça, devo deixar bem claro às pessoas que se envolvem comigo, dessa característica da minha missão. Sigo as orientações do meu coração na difusão do amor, e nenhuma norma cultural ou preconceito social me desviará desse fluxo que atende à vontade do Pai, conforme Ele coloca em minha consciência. Se por qualquer outro motivo subalterno à Lei do Amor, eu evito me comportar como manda a minha consciência, cometerei um pecado frente a Deus. Não é que eu venha a temer a Deus, pois sei que Ele é o Pai misericordioso, pronto a perdoar todas as minhas faltas; eu venho a temer sim, a minha própria fraqueza em não fazer àquilo que seria a vontade do Pai, em não crescer em direção a Ele por motivos torpes. O que sei que atrapalha no que eu tenho que fazer, é o sofrimento e reações negativas de quem se sente prejudicado por minha ausência ao lado. Termina por trazer sofrimento também para mim. Essa é a provação da minha alma que o texto adverte para eu ficar preparado. Como não devo deixar da fazer a vontade do Pai, devo saber que Suas ordens para mim vai levar dor a quem estiver comigo, e consequentemente essa dor me atingirá. O que pode levar apaziguamento a minha alma, é a justiça de saber que todas que se aproximam de mim tem conhecimento desta minha missão, deste meu caminho. Se querem permanecer comigo, mesmo sabendo que vão sofrer em função disso, já não é de minha responsabilidade esse sofrimento que elas geram, pois se fosse eu no lugar delas não iria sofrer, como já coloquei num texto anterior esse perfil comportamental no título “Ah, se eu fosse mulher!”
Assim, entendo que consegui alcançar de forma satisfatória todos os parâmetros do primeiro item com todo o detalhamento útil para a compreensão. Sei que nos demais itens eu não vou sofrer um distanciamento significativo deste que avaliei. Portanto, apesar de não ser perfeito, tenho um bom nível de Paciência que pode ser percebido por tantos se aproximem de mim.