Iniciei a participação dentro de um grupo pelo Whatsapp que pretende discutir e contribuir dentro da sociedade pela divulgação da Verdade e a correção dos erros promovidos pela ignorância no campo político. Este movimento foi motivado pelo resultado das últimas eleições quando percebemos o predomínio da mentira, da maquiação dos fatos, do encobrimento da Verdade. Então, pessoas como eu, interessadas em mostrar à população a verdadeira face da Verdade apoiadas em fatos reais, se sentiram convocadas para realizar um esforço coletivo com esse desiderato.
Dentro desse objetivo comecei a perceber que o nome do grupo “Força Democrática” não estava bem aplicado, pois se assim fosse não era preciso o grupo ter sido criado, obedeceríamos sem contestação à força democrática que elegeu os candidatos que acreditamos terem sido eleitos por força da ignorância. Então, seria mais coerente denominarmos o grupo de “Força da Verdade” que é isto que queremos: fazer prevalecer a força da Verdade usando a coerência dos fatos reais com os argumentos intelectivos, associados ao bem-estar social, acima de quaisquer interesses, partidários, religiosos, etc.
Por outro lado, a proposta original não deixa de ter suas razões. Posso colocar assim um exemplo. Irei colocar esta minha percepção para avaliação deste grupo; estou consciente da coerência da minha percepção, como acabei de mostrar, mas o grupo pode ter outra interpretação e votar pela manutenção do nome original. Será a vontade da maioria que deve prevalecer, mesmo que a minoria tenha uma compreensão do erro que estamos fazendo. E isso deve ser seguido por todos, esta é a força da Democracia: arrastar a minoria por outro ponto de vista, sem perder a integridade da coletividade. Caso eu perceba que esse ponto de vista majoritário não pode me arrastar para um comportamento que sei não ser correto, tenho o direito de constituir outro grupo cujo pensamento que considero correto seja majoritário e assim, as ações que considero corretas sejam realizadas.
Foi isso que aconteceu após o resultado das eleições no país. Como o número de pessoas sentindo que não podiam compactuar com o pensamento e ações que o voto majoritário referendou, partiu para a formação de um grupo onde pudesse expressar o pensamento e realizar o que considera correto... e denominou “Força da Democracia”. É aí que percebo a incoerência! Se o nome que foi dado implica em que a opinião da minoria deve seguir a posição da maioria, então o grupo não deveria ter sido formado. Agora, se o grupo entende que a Democracia não representou a vontade livre dos cidadãos que estavam mergulhados na ignorância e sendo levado por interesses menores, como justificativa de favores recebidos, então ela não deverá ter a força de arrastar a minoria. Então, ficaria subentendido que essa “Força da Democracia” estaria evocando a força da Democracia exercida com base nos fatos reais e suas corretas interpretações, seja de um lado ou outro do pensamento, mas sempre apoiados pela Verdade.
Quero também deixar bem claro que não estou fazendo essas considerações no intuito de perturbar a iniciativa que foi tomada de se fazer este movimento, pois as ações que estão sendo discutidas e planejadas tem como base o esclarecimento da Verdade e não o prevalecimento da força da Democracia alcançada com base na mentira e falsidade ideológica. Mesmo que o nome não seja mudado continuarei dentro do grupo, pois entendo que suas ações sejam no sentido de esclarecer a Verdade e não de deixar prevalecer, sem contestação, a força de uma Democracia alcançada de forma inadequada, indecente.