Fui hoje pela primeira vez à reunião do grupo que se denomina “Força Democrática RN”, que estava fazendo a terceira reunião no Chaplin Recepções. Fiz Xerox dos três artigos políticos que publiquei no Recanto das Letras, e preparei um PowerPoint para usar, caso tivesse necessidade. Cheguei cerca de 10 minutos adiantado e não havia ninguém do grupo. A recepcionista procurou saber se iria haver a reunião que eu disse que iria participar. Telefonou para alguém e logo pediu para eu aguardar sentado no salão. Achei estranho, pois a sugestão que eu dei de ser colocado um balcão para funcionar logo no início da reunião para ensinar a todos o uso das mídias havia sido aprovada pelo whatsapp, e nada. As 19h coloquei mensagem no whatsapp perguntando pelo pessoal, foi quando se manifestaram os que já estavam chegando. Perguntei pelo projetor e foi dito que havia um e que iria ser projetado num canto da parede, mas que dava para ser visto por todos. Achei que poderia ter sido mais bem organizada a reunião, mas não fiz qualquer manifestação para não parecer invasivo onde estava indo pela primeira vez.
Sentei pacientemente em uma das mesas do ambiente e logo chegou a palestrante da noite, uma médica cubana que iria falar sobre sua vivência em Cuba, de como era antes da revolução, a personalidade destruidora de Fidel Castro, que corrompia ou destruía quem podia se interpor aos seus planos, inclusive o Che Guevara, que era um jovem médico idealista e se transformou num assassino frio. Confessou que até hoje tem resíduos de medo dentro de si e só veio a essa reunião por não ter como recusar o convite de um dos coordenadores a quem deve muito favor.
Depois houve a participação apaixonada de vários participantes, colocando a aversão ao PT, se colocando como pessoas de Direita, e, de forma desorganizada, as diversas sugestões de ação. Aproveitei uma espécie de diálogo entre dois participantes para pedir espaço para colocar minha opinião.
Disse da minha motivação política desde que comecei a trabalhar como médico no Conjunto Santa Catarina. Que havia me candidatado a presidente do Conselho Comunitário daquele bairro, e o governo do Estado colocou toda sua influência para me derrotar com o argumento que eu era filiado ao PT devido a minha forma independente de fazer política, sem pedir favores ao estado para ganhar uma eleição. Não sabiam eles que eu intuitivamente evitei até hoje a filiação ao PT por sentir algo ruim dentro da rigidez de comportamento e de se sentir a palmatória do mundo, como se todos fossem corruptos, menos eles. Fiz a filiação ao PDT, fiz militância como secretário do partido a nível municipal e deixei o partido quando o presidente nacional, Leonel Brizola, apoiou a intervenção em nosso diretório para colocar sem eleição um deputado estadual com cargo eletivo em detrimento do presidente atual, que apesar de fazer um bom serviço ideológico, estava sem cargo eletivo. Achei aquilo intolerável e sai do partido, para não servir de massa de manobra para quem quer que seja. Votei em Lula para que assumisse a presidência da República, mas logo retirei o meu apoio, quando soube que o PT havia patrocinado o escândalo do mensalão, e o presidente, unha e carne dos vilões, dizia não saber de nada. Agora com a reeleição da presidente conquistada na base da mentira e patrulhamento dos mecanismos de estado, que teve o mérito de dividir o país com o estigma do ódio e do medo, decidi participar de um grupo como este com o objetivo de repor a Verdade. Fiz questão de ressaltar esse foco de ação sobre a restauração da Verdade como o principal eixo de nossa atuação. Informei que estava trabalhando na comunidade de Praia do Meio onde resido, com a estruturação de uma Associação de Moradores e Amigos, sem filiação político partidária nem religiosa, mas seguindo com rigor as lições evangélicas, dentro de um comunitarismo de base cristã. Disse que a totalidade do meu pensamento não poderia colocar nesse pequeno tempo que eu tinha para me colocar, mas que eu havia trazido três artigos que estava deixando à disposição de quem quisesse verificar.
Como o horário já estava avançado, decidimos encerrar a reunião com a proposta de continuar a conversação pelo whatsapp e pelo Face. Tiramos a foto do conjunto com a bandeira do Brasil a nossa frente.
Foi uma experiência positiva e de esperança na melhor conjuntura para nosso país.