Hoje foi o dia de trabalho duro na Seara do Senhor, escolhida como tal na Praia do Meio. Resolvi deixar todas atividades que eu poderia fazer nesse dia para me engajar na atividade do Bazar promovido pela minha companheira da Cidade Satélite, dentro da AMA-PM..
De início fiquei com a forte impressão que o Pai queria me ensinar alguma coisa ou me testar de alguma maneira neste fim de semana. Tudo começou com o registro que fiz ontem e que terminei na hora que sai do Posto de Saúde, em Caicó, às 14h, para esperar a Van que vinha me pegar de volta para Natal. Logo que a secretária me viu sair da sala de atendimento para sentar no banco do lado de fora do prédio do Posto, ela foi até o portão e tirou o cadeado. Não atentei no momento para as consequências disso. Fiquei a aguardar a vinda da Van e por volta das 14:30h resolvi telefonar, pois estava alem do esperado. Não consegui ligar o celular. Ele mostrou uma imagem paralisada e logo depois apagou definitivamente. O celular alternativo que tinha estava sem credito. A secretária tentou ligar com o motorista, mas não conseguiu. Fui a pé até o escritório e a moça falou com o motorista que já estava em Jardim do Seridó. Não tinha como voltar para me apanhar. Explicou que foi até o Posto onde iria me pegar, mas que estava fechado no cadeado. Tentou ligar para o meu celular, mas não conseguiu. Foi então que eu percebi a consequência daquele cadeado colocado no portão. Não tinha mais o que fazer, fui até a rodoviária e comprei a passagem no ônibus pinga-pinga que iria sair as 15:30h com previsão de chegada em Natal por volta da 21:30h.
Durante o trajeto de volta tentei mais uma vez ligar o celular e consegui. Tentei falar com a minha amiga de Brasília que tinha combinado ir jantar comigo na casa da minha irmã, mas não consegui. Minha irmã conseguiu falar comigo e através da minha companheira de Ceará-Mirim e cancelei o aniversário que ela já havia combinado de irmos quando eu chegasse, pois devido o adiantado da hora ficava inconveniente. Iria pegar o bolo que havia combinado para doar ao bazar logo amanhã cedo.
Cheguei de fato após as 21h. tentei falar mais uma vez com minha colega de Brasília para reprogramarmos nosso encontro, mas não foi possível. Vi que a minha mensagem saia, entrava no celular dela, mas não era lido.
Dessa forma o final do dia de ontem foi totalmente transformado. Comecei o dia de hoje indo pegar o bolo na casa da minha irmã para chegar ao Bazar no início, as 8h, como combinei. Perguntei a minha companheira de Santa Catarina se podia voltar comigo, já que ela está “presa” dentro de casa devido cuidar da tia que caiu e se machucou. Como ela não podia, pois tinha que fazer algumas atividades antes de sair, eu voltei sozinho com o bolo e me engajei no trabalho do Bazar dentro do horário. Mesmo assim já havia começado o Bazar, muita gente comprando e poucas pessoas da Associação para ajudar. Fiquei com a responsabilidade de receber o pagamento. Orientei para ser colocado uma caixa de som para que pudéssemos colocar informações. Um companheiro ficou com o microfone perto do portão, no sol, e tivemos que arrastar uma tenda até o local para protegê-lo. Fui buscar o videokê para animar ainda mais o evento, mas percebi que o cabo HDMI não estava e, portanto, não foi possível.
Saí antecipado do Bazar, as 14h, para levar a minha filha a um tratamento espiritual em Parnamirim, na comunidade do Novo Amanhecer. Ao terminar cerca das 19h, voltei a casa do presidente da AMA-PM para prestar contas do dinheiro que eu tinha em meus bolsos com o que eles tinham conseguido vender após minha saída. Foi apurado o valor líquido de 2.163,00 reais, um resultado muito bom e que nos deixa com caixa para avançar em nossos empreendimentos. Voltei para a Zona Norte para deixar minha irmã e fiquei jogando com ela e meus outros dois irmãos até as 2h do dia seguinte.
Cheguei em casa por volta das 3h sem compreender ainda o que o Pai quis me ensinar com todas essas mudanças e atropelos de última hora que vivi nesse fim de semana.