Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
16/12/2014 19h59
CAPITALISMO E SOCIALISMO

            Hoje fui a segunda reunião de cunho político realizada no Chaplin, as 19:30h. A atividade proposta foi a apresentação dos dois primeiros capítulos do livro “As seis lições” de Ludwig von Mises, Capitalismo e Socialismo, respectivamente.

            As pessoas chegaram mais cedo e as atividades começaram dentro do horário previsto. Mais uma vez eu senti falha na apresentação das pessoas presentes, com formação, trabalho, grupo ao qual está vinculado e motivação para a participação no grupo. Diferente da primeira reunião, nesta eu já conhecia algumas pessoas.

            O apresentador do primeiro capítulo fez questão de afirmar que o Brasil não funciona com o regime capitalista, e coloca exemplo das empresas estatais, como a Petrobrás que apresenta perdas profundas devidas o roubo dentro da instituição e que quem termina pagando a conta são os cidadãos. Num regime capitalista as perdas que uma empresa apresenta são absorvidas pelos seus proprietários e não pela população em geral.

            O apresentador do segundo capítulo falou do socialismo e do fracasso que aconteceu em cada país onde foi instalado esse regime. Citou a Rússia e Cuba como exemplos de países onde o comunismo/socialismo foi instalado à custa de muito sangue e que continuaram as mortes enquanto vigora o sistema. Mostrou que esse regime está cada vez mais se estruturando no Brasil e que a sociedade organizada e consciente tem o dever de reverter o processo, já que a massa ignorante dos efeitos a médio prazo e se sentindo beneficiada pelos diversos programas clientelistas sustentam pelo voto essa corrosão dos valores morais e patrimoniais do país.

            Deveria ter sido aberto um espaço na reunião para se discutir as diversas estratégias de ação em conjunto com os diversos grupos. Um grupo denominado “Vermelho nunca mais” foi à frente para falar da criação do movimento e que já está com uma página no Facebook, e que convida todos para visitá-la e participar. Está previsto uma ação no domingo às 10h na sede da Petrobrás, onde todos devem se reunir com vasouras e caras pintadas para lavar a sujeira que foi feita lá dentro.

            Imagino que os grupos deviam adotar uma pauta de ação semanal onde cada dia um grupo ficaria responsável por uma ação, mesmo que fosse um dia da semana em cada mês para cada grupo.

            As atividades poderiam ser desenvolvidas nos cinco dias da semana da seguinte forma: 2ª feira seria feita uma panfletagem nos semáforos com venda de adesivos e bottons; 3ª feira seria divulgada uma nota no jornal com o tema mais importante da semana; 4ª feira noticiar uma ação ou promoção em outdoor; 5ª feira visita a uma repartição publica ou privada para falar sobre a realidade brasileira; e 6ª feira carro de som na praça Kennedy de 15 as 18h onde cada membro dos grupos poderiam abordar determinado tema previamente para a população, e seria distribuída as notas que sobraram da panfletagem da 2ª feira.

            Além disso seria organizado uma juventude com o perfil dos grupos, apartidários, em defesa da verdade e dos bens nacionais. Poderia esse grupo ser chamado de “Grupo Hamelin” evocando o caçador de ratos dos contos infantis.

            Tem outra reunião agendada amanhã na casa de uma colega com a participação do Deputado eleito pelo PSDB Rogério Marinho e para a qual eu fui convidado. Irei para verificar o nível de mobilização que está acontecendo em todo pais com o patrocínio dos partidos de oposição, e o que eles podem fazer para apoiar a nossa iniciativa de ir à rua.

            Continuo a entender que deve ser feito um movimento sistemático em defesa da Verdade, sem envolvimento de partidos políticos no seu direcionamento, mas que podem apoiar no sentido que estejam dispostos a contribuir com a verdade.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 16/12/2014 às 19h59