Sigo a leitura de Isaías e o próximo tema é “Sião, capital do reino messiânico” que faço a transposição para o título acima e continuo na reescrita adaptada ao nosso tempo, na visão pretérita de Isaías, filho de Amós, acerca de Judá e Jerusalém, que interpreto na atualidade como Brasil e Brasília.
2. No fim dos tempos acontecerá que o coração do corpo, templo do Senhor, estará colocado à frente do cérebro, e dominará os instintos egoístas. Para aí acorrerão todos os humildes, fracos e desamparados,
3. E os povos virão em multidão: “Vinde, dirão eles, cheguemos ao coração divinizado, a casa do Deus da humanidade: ele nos ensinará seus caminhos, e nós trilharemos as suas veredas.” Porque do coração deve sair a lei, e de Brasília, a palavra do Senhor.
4. Ele será o juiz das nações, o governador de muitos povos. De suas espadas forjarão relhas de arados, e de suas lanças, foices. Uma nação não levantará a espada contra a outra, e não se arrastarão mais para a guerra.
5. Humanidade, vinde, caminhe à luz do Senhor irradiado pelo divino coração.
O reino messiânico citado no Velho Testamento, corresponde ao Reino de Deus ensinado por Jesus de Nazaré. Ele dizia que este Reino deveria ser construído inicialmente a partir dos nossos corações. O homem devia proceder com muito esforço uma Reforma Íntima, no sentido de extirpar de dentro do coração a força dos instintos animais que velam por nossa sobrevivência biológica. Assim se justifica a enorme força que existe dentro de nós, que luta para ser maior e melhor que todo o resto da criação. Por isso pratica os atos de egoísmo sempre com tonalidades da injustiça. Aquele que se livra dessas impurezas deixa o coração limpo e apto a receber a luz do Amor Incondicional. Essa luz atrairá para perto de si todos aqueles que caminham por suas estradas, desamparados e injustiçados. É chegado assim o fim dos tempos, o coração divino que irá acender em muitos corações ao redor da Terra, atrairá para perto de si toda a gama de gente ainda mergulhada nas consequências do mal. Este movimento irá se ampliando cada vez mais até transformar a estrutura consciencial da própria Terra através de seus filhos. Nesse momento dará um salto evolutivo significativo, deixando de ser planeta de provas e expiações e passando a ser um planeta de regeneração, onde cada criatura de Deus passará a ser tratada com a dignidade que se espera, de forma ampla, geral e irrestrita.