Este é o título que irei dar ao livro que irá surgir deste trabalho diário que faço neste blog. Irei colocar hoje a “Apresentação” desse livro que pode ser mudado mais adiante se eu achar conveniente. Mas por enquanto o texto é este:
APRESENTAÇÃO
“Diário do Espírito” é um trabalho que pretendo fazer a cada dia pelo mesmo espírito que administra meu corpo. Não é um trabalho inédito, de méritos exclusivos do meu espírito ou do meu ego, pois os dois sempre estão se confundindo no campo da consciência. Pelo contrário, a maioria dos textos publicados foi inspirado pelos mais diferentes autores, encarnados ou desencarnados, nos mais diferentes textos, dos livros sagrados ou profanos, incluindo filmes, jornais, revistas, circunstâncias, pessoas, etc. Em alguns eu cito a autoria, na maioria acredito que não e por isso peço desculpas, e que nunca me deem o crédito total por qualquer texto, pois sempre está influenciado pelo pensamento de alguém e dessa forma a evolução se processa.
Tenho como o exemplo o texto desta apresentação a partir do título da “minha obra” que foi inspirado no livro “O Papa Bom”, de Renzo Allegri, onde ele cita que o Papa João XXIII produziu durante a sua vida um relato de cada dia e que denominou “Diário da Alma”, e a forma de fazer essa apresentação que tirei do livro “A Conquista”, de Rubens Marchione.
Este é o interesse do espírito, deixar transparente a origem deste trabalho e o seu conteúdo, para que o antagonista do espírito, o meu ego biológico, não usufrua dos frutos como se fossem totalmente dele. Concluo assim, evidente, que o ineditismo que este trabalho propõe, é sobre a honestidade que o espírito deve ter na publicação do seu caminho evolutivo enquanto administrador de um corpo cheio de instintos acionados pelas necessidades de sobrevivência ou por uma razão de base egoísta. Tudo isso ainda passa pelo filtro da Justiça e da coragem. Justiça para que não seja publicado informações que prejudiquem mais que beneficiem a terceiros, no que se refere a vida íntima de responsabilidade individual de cada pessoa; e coragem para publicar informações que deveriam ficar na minha “caixa preta”, pois que agridem e denunciam o meu ego naquilo que de mais torpe, malicioso ou perverso ele possa imaginar, desejar e agir, e que isso traga repulsa do leitor para o autor por quem passa a ter esse conhecimento, mas que seja de interesse coletivo para a compreensão dos limites do espírito que cada pessoa possui na sua jornada evolutiva, dos problemas às vezes inevitáveis que possamos causar a nós e aos outros.
Talvez a lição que possamos aprender com toda essa saga tão cheia de erros, atropelos e incompetência que irei discorrer neste trabalho, seja o aprendizado na capacidade de perdão para os irmãos que dividem interativamente as diversas oportunidades de relacionamentos, e principalmente perdão para nós mesmos ao olhar para trás e vermos os rastros trôpegos e desastrados do nosso caminhar, mesmo que estejamos procurando fazer o certo, fazer o bem, fazer a vontade do Pai.