Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
05/04/2015 00h01
FOCO DE LUZ (47)

            A reunião desta semana da AMA-PM e Projeto Foco de luz foi feita no dia 03-04-15, sexta-feira da Paixão, na rua do Motor, com início as 19h. Estava presentes os convidados e as seguintes pessoas que participam com mais assiduidade nas nossas reuniões: 1. Ana Paula 2. Ezequiel 3. Costa 4. Nivaldo 5. Luzimar 6. Rawllison 7. Netinha 8. Damares 9. Edinólia 10. Radha 11. Sued 12. Francisco. Inicialmente estava programado ser projetado um filme sobre a vida de Jesus, mas como o DVD estava com muita falha, foi projetado um filme sobre Tomé. O filme centrava sobre a falta de fé de Tomé e tinha como destaque mais dois personagens: o centurião Longinus e José de Arimatéia.

            Longinus, pouca gente conhece. Foi o centurião que chefiou a patrulha que levou Jesus até o calvário, que supervisionou o pregamento dos seus membros superiores e inferiores, e lancetou o lado para verificar Sua morte.

            José de Arimatéia foi o rico comerciante judeu e cidadão de Roma, que pediu e obteve a permissão de Pilatos para recolher o corpo de Jesus e sepultá-lo na tumba de sua família.

            O filme mostra a peregrinação de Tomé em busca do corpo de Jesus que havia desaparecido. Ele acredita que devido o grande amor que tinha pelo Mestre não podia deixar que o Seu corpo fosse permanecer em Jerusalém, na tumba de um amigo dos romanos. Nessa busca obsessiva, Tomé se envolve em muitas dificuldades.

            Primeiro ele reclama dos seus colegas e amigos de ter deixado o Mestre sozinhos, de tê-lo abandonado. Agora vai a busca do corpo e tem o primeiro contato com José de Arimatéia. Desconfiado, vai com ele falar com o Sumo Sacerdote, Caifás, para que interceda junto a Pilatos e assim os discípulos possam levar o corpo do Mestre. Aparentemente Caifás concorda, mas depois termina por denunciar José de Arimatéia perante Pilatos e depois do interrogatório é levado para a prisão.

            Depois Tomé vai à procura de Caios, soldado malicioso da guarda romana que tenta lhe enganar vendendo um corpo que está apodrecendo nas catacumbas como se fosse o corpo de Jesus. Mas depois, arrependido por ter sido salvo por Tomé, aquele que ele estava tentando enganar ou até prender, ensina onde se encontra Longinus, que pode dizer onde se encontra o corpo de Jesus, como pensa Tomé.

            Tomé encontra Longinus no deserto, cego e colocado no meio dos loucos. Tomé leva-o para a comunidade dos essênios para ser cuidado. Longinus diz o que aconteceu na tumba, que uma luz muito forte lhe ofuscou, que tirou a pedra do lugar e que vinha do céu. Depois ele foi de joelhos até o local e não encontrou mais o corpo. Diz que tudo passou a fazer sentido, pois ouvira Jesus dizer na hora da morte que entregava o seu espírito ao Pai. Ele se arrependia de ter castigado o filho de Deus, de ter ferido o seu corpo com a lança. Mas agora ele tinha a fé que Ele era tudo o que dizia e passou para Tomé a ponta da lança que ferira seu Mestre.

            Decepcionado e envergonhado, Tomé volta ao encontro dos demais discípulos. Encontra Maria Madalena que disse ter visto Jesus pela primeira vez. Mais uma vez Tomé falha, pois não consegue acreditar como o seu Mestre aparece pela primeira vez a uma prostituta e não a sua mãe ou qualquer um dos seus colegas, ou mesmo a ele que tão desesperadamente procura pelo seu corpo. Diz abertamente que não consegue acreditar em nada que todos dizem, que todos os seus amigos já conseguiram ver e falar com Jesus, mas ele só acreditará quando conseguir tocar nos ferimentos do seu Mestre.

            Foi nesse momento de descrença plena que surge o Mestre e com voz compassiva chama o nome do seu discípulo sem fé. Com humildade pede para Tomé vir comprovar a realidade da Sua existência, que ele pode vir tocar em Suas feridas. Tomé envergonhado vai até o Mestre e toca em todas Suas feridas.

Jesus então ensina mais uma lição que dessa vez tem importância para todos nós que não convivemos com Ele nem tivemos a oportunidade de vê-lo de qualquer forma. Diz a Tomé que ele acreditou porque o viu e tocou, mas bem aventurados são aqueles que acreditam nEle sem ver ou tocar.

Então, bem-aventurados somos todos nós desta Associação que acreditamos no Cristo sem necessidade de ver ou tocar no Seu corpo ou nas Suas chagas. Bem-aventurados somos todos nós que estudamos suas lições e procuramos colocar em prática. Luzimar, Nivaldo, Ezequiel e Damares falaram da importância da atividade no dia de hoje, na sexta feira da paixão do Mestre de todos nós.

Concluímos com a apresentação da produção de um vídeo das atividades da Associação, produzido sob a direção de Ana Paula. Costa disse do valor espiritual do evento, e conduziu a oração do Pai Nosso; Luzimar conduziu a oração do coração e encerramos a atividade. Despedimos-nos com abraços fraternos.   

Publicado por Sióstio de Lapa
em 05/04/2015 às 00h01