Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
20/07/2015 07h16
FAMÍLIA UNIVERSAL... COMO CONSTRUIR?

            Tenho uma compreensão clara de como pode funcionar essa família universal e se tornar a base para o Reino de Deus que Jesus nos ensinou que estava próximo. Todos os seres se tratando como irmãos onde em todos os relacionamentos prevalecem os critérios do Amor Incondicional, expressos na lei principal que o Cristo nos ensinou: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.” Mesmo que surja o desejo e este seja até mesmo praticado na forma do amor romântico com suas tendências exclusivistas, mas sempre deixando-o subordinado ao Amor Incondicional.

            O grande problema é a diferença pela qual o Criador nos construiu, homens e mulheres, pois enquanto o homem procura alcançar o maior número possível de mulheres para fertilizá-las, a mulher procura encontrar o homem mais promissor, dedicado e exclusivo para ajudá-la com o seu filho. Isso na prática se expressa na tendência do homem procurar se envolver com o máximo de mulheres possíveis, e, na outra ponta, as mulheres defenderem com “unhas e dentes” o espaço exclusivo de atuação do seu companheiro com ela, e assim, a geração do ciúme. A cultura foi construída com a observação desses imperativos biológicos, daí porque em todas as sociedades humanas verificamos tanta desarmonia, pois tudo está alicerçado nas bases egoístas do amor romântico e muitos, a grande maioria, expressiva maioria, quase a totalidade da humanidade, nem sabem da existência real do Amor Incondicional e que ele é a base para a criação do Reino de Deus.

            As minhas companheiras, que tanto me ouvem falar sobre essas forças e como procuro me comportar na base do Amor Incondicional, apesar de se esforçarem por entender, não conseguem colocar em prática esses princípios, mesmo que algumas digam que vão se esforçar para fazer isso. O que vejo é sempre surgir com força o egoísmo representado pelas forças negativas do ciúme, raiva, intolerância, ressentimento, que muitas vezes me atingem de forma dolorosa e até com violência.

            Mas estou ciente da responsabilidade que tenho frente ao Criador de continuar os esforços para que todos entendam esse mecanismo, principalmente as mulheres, mas também os homens. Nossa tendência em se aproximar das mulheres não é para a formação de haréns, permitidos ou clandestinos, nos quais eu possa usufruir dos prazeres corporais em detrimento do interesse legítimo das mulheres. Da mesma forma que eu posso construir o meu “harém de mulheres” ao meu redor com essa compreensão harmônica do Amor Incondicional, por questão de coerência com a justiça, as mulheres terão o mesmo direito de formar os seus “haréns de homens” onde eu não passo de uma simples “odalisca” no contexto delas.

            Chego a ficar surpreendido com a facilidade com que essas leis chegam à minha consciência de forma tão diferente da que vejo praticada na cultura do meu ocidente, e até mesmo na cultura da humanidade em geral, pois onde é praticada essa formação de relacionamentos com diversas mulheres permanece o exclusivismo com benefício dos interesses dos homens. A minha forma de agir não implica nenhum tipo de exclusivismo, e até espero que surja entre minhas companheiras um homem que alguma delas se interesse para que eu observe na realidade essa construção da família universal se concretizando.

            Fico muitas vezes inclinado a acreditar que eu seja um espírito vindo de outro planeta para construir neste mundo os tijolos práticos dessa nova forma de construir famílias, seguindo as orientações do Mestre Jesus, que é o governador do nosso sistema planetário e o Brasil, onde fui posto, está escalado para ser o “Coração do Mundo e Pátria do Evangelho”.

            Que eu venha de qualquer lugar, como de fato venho, seja neste planeta ou outro qualquer, o caso é que absorvi essa tarefa de construir essa família universal a partir do piloto da família ampliada e agora tenho que saber como fazer isso frente ao forte obstáculo do egoísmo exclusivista presente na mente feminina. Mas, certamente o Pai me auxiliará com um acréscimo de sabedoria, paciência e tolerância.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 20/07/2015 às 07h16