No contexto da aprendizagem espiritual, sempre estamos aprendendo das mais diversas fontes. Desta vez fui absorvendo os ensinamentos de um amigo desencarnado que se denomina Iniciado Baiano. Coloco dessa forma, “amigo”, mesmo não conhecendo o autor, pois entendo que se comungamos das mesmas ideias, firmamos uma amizade consciencial. Esses toques que ele escreveu eu os reproduzo quase na íntegra, pois os considero também meus, mesmo os que ainda não conhecia e que passei a interpretar como meus.
“Fazer pactos com entidades trevosas é o mesmo que cutucar o Umbral com a vara curta da idiotice.”
Essa é uma orientação para quem já tem uma boa consciência do mundo espiritual. Para quem ainda não possui, que pretende obter algum benefício através dessas forças energéticas, geralmente com prejuízo ao próximo, senão não seria trevosa, negativa, geralmente não tem a consciência do prejuízo que virá a sofrer. Tudo então, se resume a uma questão de aprendizagem.
Ele desenvolve nesse mesmo ritmo de pensamento, as seguintes sandices, ou ignorâncias conscienciais:
Quem abandona a seara consciencial por causa de picuinhas e joguinhos egoístas, na verdade está dando um tiro no pé.
Se envolver com magia para ações maléficas é coisa muito feia e dá carma severo.
Os caminhos espirituais são estreitos e cheios de provas, mas são justos e limpos. E quem passa por eles com fé e esforço inabalável, com certeza melhora muito e se torna um mensageiro da luz.
Ficar preso as coisas mal resolvidas do passado equivale a ter teias de aranha acumuladas no quadro da própria vida.
Escutar música ruim não fere apenas os ouvidos, mas também agride os chacras e evoca climas instintivos e densos na mente do ouvinte.
Emoções ruins são como catarro espiritual aderido no próprio peito, e fazem um mal danado.
Perdão é como dança: libera energia e chama a alegria.
Pais e filhos são espíritos egressos da mesma luz... evoluem juntos e, encarnação após encarnação, trocam papéis no imenso teatro da vida.
Homens e mulheres são uma coisa só diante da eternidade: espíritos imperecíveis estagiando em corpos apropriados para o seu desenvolvimento consciencial.
Na minha última encarnação, quando nos conhecemos, eu era moreno e baiano. Mas já fui muitas outras coisas ao longo de várias vidas... hoje eu me vejo como um pedacinho de Deus. Sim, isso mesmo. Eu sou centelha espiritual, consciente e contente, sempre rumando para o infinito. E estou muito feliz, meu amigo.
Eu vejo neste texto um exemplo da realidade da vida, realidade essa que para muitos não existe. A permanência da vida além da morte do corpo físico, a manutenção das aquisições psíquicas que foram feitas ao longo das diversas existências, o relacionamento permanente com outras consciências, e a sintonia de pensamentos que passam a existir entre algumas que nem ao menos se conheceram.
Este é o caso do amigo baiano que ao se comunicar com outro amigo, que também não conheço, mas que já tenho familiaridade com os seus textos, sinto que a amizade se difunde entre nós, e acredito que assim também eles pensam e sentem. Este é o movimento físico e extra físico que terminará na construção do Reino de Deus.