Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
06/11/2015 00h59
DIGNO DE FRANCISCO

            Desta vez estou fazendo este texto assim que acordei. Sonhei muito, e antes que a memória se apague devo registrar o que consigo alcançar. O tema principal de duas partes do sonho foi a verdade.

            Na primeira parte foi com relação a politica. Apresentei um discurso dirigido aos políticos do PT, principalmente a um vereador, meu conhecido, a quem eu dirigia a interlocução.

            Eu dizia pra ele que o partido havia se corrompido, que havia alcançado o poder divulgando boas intenções. Fiz parte da maioria que o ajudou alcançar esse propósito. Logo percebi ainda no primeiro mandato, que existiam atos de corrupção dentro do poder praticados pelas principais lideranças do partido. Passei a ser um dos críticos contra essa prática nociva, que levava ao enriquecimento ilícito de alguns e ao assassinato de outros, prática alicerçada na mentira com perspectivas de se expandir pelos países vizinhos.

            Eu falava pra esse vereador que da mesma forma que eu compreendi esse processo e o repudiei em função dos meus princípios, também qualquer uma pessoa de inteligência mediana pode compreender esse processo e se desligar dele, se por acaso tiver algum vínculo, como é o caso dos parlamentares que foram eleitos por essa legenda. Caso esses parlamentares continuem no mesmo lugar, apesar de todas as evidências que surgem para referendar as acusações, só podemos imaginar duas situações para essas pessoas: primeiro, que realmente sejam inocentes de toda a sujeira que acontece ao seu redor, que sejam inocentes úteis, hipótese essa difícil de ser aplicada aos parlamentares eleitos, que justamente por essa situação podemos supor que não tem a condição de inocente; segundo, que saibam da “sujeira” orquestrada pelo seu partido e resolvem aderir aos seus benefícios, como agentes passivos, usufruindo indiretamente dos benefícios da corrupção,  ou como agentes ativos, participando das manobras da corrupção e tendo como recompensa extra o enriquecimento ilícito.

            Na segunda parte do sonho eu fui confrontado com os valores da família tradicional. Sentado numa mesa com várias pessoas da mesma família, de alta religiosidade católica, eu investia contra os preconceitos tradicionais da família nuclear, mostrando que o importante era a aplicação do amor incondicional em todos os relacionamentos. Não tinha nenhum valor a pessoa que vivia dentro da igreja ou qualquer templo espiritual se não pratica o Amor. Fazia o confronto dizendo que sabia da crítica que eu recebia de algumas pessoas, devido o preconceito que está dentro de cada um, mas nenhuma dessas pessoas poderia me acusar de ter me comportado com nenhuma delas sem o Amor que está sendo ensinado nos principais livros espirituais de todo o mundo, principalmente pelo Evangelho ensinado por Jesus de Nazaré.

 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 06/11/2015 às 00h59