Este é o título de um livro de Mônica de Castro, ditado pelo espírito Leonel. Tem a seguinte apresentação de Luiz Gasparetto:
Quando a sociedade estabeleceu um modelo de normalidade, criou uma guerra antropológica com a natureza humana.
A diversidade natural é real e em torno dela age a funcionalidade da ecologia, que trabalha em favor do progresso de todos.
Cada um de nós é único, com um temperamento original relativo às necessidades essenciais do progresso pessoal e coletivo. Quem resolve seguir o modelo se ilude bloqueando a expressão de sua alma, criando insegurança, doença, desilusão e sofrimento.
Os iludidos dão mais importância às aparências do que à verdade, que prioriza os valores eternos do espírito.
Servos do mundo, sofrem o mundo.
Em razão disso, quem assume sua verdade e age de acordo com os valores da Vida, mesmo enfrentando o preconceito e pagando O PREÇO DE SER DIFERENTE, passa credibilidade, obtém respeito e se realiza.
Porém os escravos do preconceito estão se candidatando no futuro a experimentar as mesmas experiências que criticaram, a fim de aprender a conviver com as diferenças.
FRATERNIDADE é o resultado da capacidade de apreciar as diferenças.
Não cheguei a ler o livro ainda, não sei do que se trata, mas essa apresentação conseguiu também apresentar aquilo que eu estou fazendo na vida e que tento explicitar neste diário.
Tem dois aspectos que é preciso ressaltar dentro dessa observação: primeiro, que foi necessário a criação de um modelo de normalidade baseado em leis para colocar limites na besta (Behemot) que vive dentro de nós e que extrapola suas funções, de cuidar de nosso corpo, para prejudicar o corpo e interesse do próximo. Nosso espírito que evolui num caminho diferente, não pode deixar que isso aconteça.
Segundo, a Natureza em toda extensão, foi criada por Deus e nela podemos ver representada a Sua própria estrutura física em todos os detalhes. Portanto, tudo que existe tem um propósito divino, mesmo que não possamos compreender de imediato.
Com essa compreensão posso viver dentro do mundo material e ao mesmo tempo administrar minha evolução espiritual. Devo reconhecer o monstro que vive dentro de mim, que foi colocado pelo Criador para proteger o meu corpo, e também reconhecer a existência e a prioridade do espírito no seu caminho evolutivo.
Reconhecer que a minha estadia na Terra tem o objetivo de aprender como aplicar o Amor nas relações que surgem na vida, principalmente as afetivas, as íntimas, pois é aí que reside o maior interesse do Behemot. Aprender a aplicar o Amor, significa aprender a domesticar o Behemot dentro de mim. Saber que ele está sempre atento ao que acontece ao redor, que reage com desejos aos prazeres da vida e com agressividade aquilo que ameaça. Temos que controlar qualquer uma dessas reações e que tendem a prejudicar quem está próximo.
Agindo dessa forma eu termino extrapolando as regras de normalidade que foram impostas pela sociedade e geralmente com o objetivo de controlar as ações destrutivas e negativas do Behemot. Para as pessoas que ainda não adquiriram essa compreensão do Behemot e a força para controla-lo, essas leis e normas ainda são necessárias. Mas para aqueles que estão no processo avançado de controle do Behemot, isso não passa de preconceitos e assim nos tornamos “diferentes” da norma social.
E este é um peso extra que devemos conduzir no caminho da nossa evolução, nós todos que já chegamos a esse estágio, de reconhecer nossos monstros, de poder domesticá-los e de saber da importância que é seguir o caminho que o Pai nos orientou e que nós aceitamos.