Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
24/12/2015 00h59
POLÍTICA ESPIRITUAL

            A política é considerada como a atividade mais complexa dentro do comportamento humano. Geralmente é desempenhada dentro da perspectiva material, o pouco que sabemos do mundo espiritual não inclui a atividade política. No entanto, já temos conhecimento de que a Terra é governada por um espírito de escol, determinado por Deus, e que já veio há 2015 anos para nos ensinar sobre a Lei do Amor, a constituição universal que rege todo o universo, que se confunde com a própria personalidade do Criador.

            As pessoas que como eu já desenvolveu a compreensão dessa gestão do planeta Terra pelo espírito superior de Jesus, passa a ter um entendimento superior do nosso papel nesta vida, do porquê existimos e para onde nos dirigimos. Entendendo o papel hierarquicamente superior de Jesus, no mundo espiritual, que é para onde nos dirigimos de acordo com o nosso progresso evolutivo, e que nós estamos aqui na Terra na condição de alunos e enfermos, por não entendermos ainda as suas leis e sofrermos as consequências dos nossos pecados, é que se faz necessário também agirmos dentro de uma coerência política espiritual.

            Nesse sentido, tenho a compreensão que Deus é o dirigente maior do Universo, uma energia sutil melhor expressa na qualidade pura do Amor Incondicional, e que determina governadores para os mais diversos rincões do cosmo, para gerir a Natureza na qual Ele pode ser visto pelos nosso olhos materiais, equipamentos tecnológicos ou imaginação meditativa. O governador do nosso planeta sendo Jesus, vamos identificar níveis inferiores de gestão espiritual em todos os lugares. Também não vamos confundir ação prática de realizar o Reino de Deus, da ação teórica de ensinar como deve ser feita essa construção. As igrejas, os templos, os centros espíritas, geralmente tem a função de educar o povo sobre o mundo espiritual, ensinar sobre o mundo para o qual nos dirigiremos após a morte do corpo físico e que podemos nos comunicar com Deus e os espíritos mais diversos através da oração.

            Agora, a prática de realizar essas lições e partir para a construção do Reino de Deus, deve ser feita no cotidiano de nossas vidas, nos mais diversos tipos de relacionamentos, familiares e coletivos.

            De acordo com o grau de complexidade de nossas ações e do amplo alcance que elas atinjam em diversas outras famílias, iremos construir a hierarquia política, conveniente aos trabalhos do nosso Governador Espiritual.

            A nível familiar vamos nos considerar simples cidadãos espirituais que cumpre no seu raio de ação a Lei do Amor. Quando aplicamos o Evangelho dentro de uma comunidade, podemos considerar o responsável por esse trabalho como o Vereador Espiritual dessa comunidade, eleito pela capacidade de servir a todos e sem esperar por isso nenhuma compensação material. Quando tivermos um conjunto de comunidades, cada qual regida por um vereador espiritual, e tivermos uma pessoa eleita por sua capacidade servir a todas essas comunidades, então teremos o Prefeito Espiritual, que representará determinada cidade. Estas cidades assim gerenciadas pelo Prefeito Espiritual, juntas formam um pais, que poderá também ser gerenciado por uma pessoa altamente comprometida com a Lei do Amor, servindo a tantas cidades e bem próxima do Governador: o Subgovernador Espiritual daquele país.

            Formamos dessa maneira a hierarquia política na dimensão espiritual (cidadão, vereador, prefeito, subgovernador e governador), e que deve ser superior à hierarquia política na dimensão material. Podemos observar o comportamento negativo como corrupção, perseguição, injustiças as mais diversas na dimensão política material, mas isso jamais deverá ser observado na dimensão política espiritual.

            Também devemos compreender que no nível coletivo espiritual foi citado o nome do título do principal gestor, mas ao lado dele deve sempre existir diversas pessoas que também prestam um trabalho coletivo, espiritual, da mesma natureza que o gestor principal desempenha e que se habilita, assim, a qualquer momento substituir o titular daquela função, tudo dentro da mais perfeita harmonia.

            Ao avançarmos nessa direção, obedecendo à política espiritual mais do que a política material, iremos cada vez mais nos libertando das cadeias do egoísmo, da força do Behemot, e construindo cada vez mais com perfeição, o Reino de Deus. Nosso planeta também sofrerá essa evolução, deixará de ser um planeta de provas e expiações para ser um planeta de regeneração.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 24/12/2015 às 00h59