Ensina Ramatis que em virtude de estar a Europa atingindo o final de sua missão civilizadora, a maioria dos discípulos da Fraternidade da Cruz e do Triângulo estão reencarnando no Brasil com a responsabilidade de construir a generosa humanidade do terceiro milênio, a sociedade do Reino de Deus.
No templo que Ramatis fundou na Índia, esses discípulos desenvolveram seus conhecimentos sobre magnetismo, astrologia, clarividência, psicometria, radiestesia, e assuntos quirológicos aliados à fisiologia do “duplo etérico”. Os mais capacitados lograram êxito e poderes na esfera da fenomenologia mediúnica, dominando os fenômenos de levitação, ubiquidade, vidência e psicometria de mensagens que os instrutores enviavam para aquele cenáculo de estudos espirituais. Mas o principal “toque pessoal” que Ramatis desenvolveu em seus discípulos, em virtude de compromisso que assumira para com a Fraternidade da Cruz e do Triângulo, foi o pendor universalista, a vocação fraterna, crística para com todos os esforços alheios na esfera do espiritualismo. Ele nos adverte sempre de que os seus íntimos e verdadeiros admiradores são também incondicionalmente simpáticos a todos os trabalhos das diversas correntes religiosas do mundo. Revelam-se libertos do exclusivismo doutrinário ou de dogmatismos e devotam-se com entusiasmo a qualquer trabalho de unificação espiritual. O que menos os preocupa são as questões doutrinárias dos homens, pois estão imensamente interessados nos postulados crísticos.
Ramatis diz textualmente que – “Servem-lhes o ambiente do templo protestante, a abóbada da igreja católica, a mesa branca dos tatwas esotéricos, os salões dos teosofistas, o labor fraternista rosa-cruz, o acampamento krisnamurtiano, a penumbra da sessão espírita, o canto dos salvacionistas nas praças públicas, a ruidosidade da umbanda, as posturas muçulmânicas, os lamentos mosaístas, o fatalismo budista, o silêncio dos iogues, o sincronismo dos cenáculos ou as estrofes mântricas dos iniciados. Não os preocupam os invólucros dos homens movendo-se para solucionar o mistério da vida; sentem a realidade continua do espírito que só lhes inspira o amor e a fraternidade, a qualquer momento e em qualquer local. Respeitam e compreendem a necessidade que os homens sentem de buscar a verdade, quando se situam em círculos doutrinários simpáticos, a fim de se exercitarem para os voos crísticos do futuro. Não se adaptam, porém, a exclusivismo algum, e evitam que os postulados doutrinários lhes cerceiem a liberdade da razão”.
Enfim, Ramatis sempre aconselha que evitemos a ilusão separatista da forma, pois o sentido real da vida espiritual é o princípio coeso e eterno do amor crístico.
Não vejo nenhuma dificuldade de seguir essas orientações. Muito antes de conhecer Ramatis eu já desenvolvia esse comportamento simpático a todos os agrupamentos religiosos e procurava sentir a beleza e o conteúdo dos seus ensinamentos. O que ressalto mais importante nos últimos tempos para mim é ter descoberto com mais profundidade os ensinamentos crísticos e agora, com mais versatilidade, da Fraternidade da Cruz e do Triângulo que agrega mentores de alta estirpe no mundo espiritual para a realização deste trabalho nos diversos rincões de Terra, com foco no Brasil, na atualidade. Por esse motivo fico feliz, pois é a esperança que devo encontrar pessoas encarnadas que pensam muito mais próximo que eu, principalmente mulheres, que estejam aptas a construírem esse Reino do Amor ensinado pelo Cristo.
Em seu trabalho em planos invisíveis, Ramatis atualmente supervisiona as tarefas ligadas aos seus discípulos na Metrópole do Grande Coração, uma colônia espiritual no plano Astral congregada por espíritos com índole universalista. Segundo informações de seus psicógrafos mais recentes, ele participa atualmente de um colegiado no plano Astral de Marte.