Sempre imaginei que o regime político em que vivo no Brasil era superior ao regime monárquico que existia antes, e que existe em alguns países como o Reino Unido, a Espanha, e o Japão. Achava superior a independência dos Três Poderes, Legislativo, Executivo e Judiciário, todos cobertos pela Democracia. Achava bem mais superior do que o regime onde uma família se perpetuava no poder, que passava através das gerações o poder da nação, como se fosse algo genético.
Mas depois que recebi pela internet duas informações sobre o regime monárquica, fiquei a refletir de outra forma. Estas foram as mensagens que recebi pelo whatsapp:
“Mil tronos eu tivesse, mil tronos eu daria para libertar os escravos do Brasil.” Isabel do Brasil.
“Há 128 anos, a Princesa Isabel sancionava a Lei que dava liberdade aos escravos. A Lei Áurea. Mesmo sabendo que tal ato provavelmente culminaria no fim da Monarquia no Brasil. O Jornal da Tarde de 15 de maio de 1888, noticiou que “o povo se aglomerava em frente do Paço, ao saber que já estava sancionada a grande Lei, chamou Sua Alteza, que aparecendo à janela, foi saudada por estrepitosos vivas.” As galerias do Paço estavam repletas, e sob vivas e aplausos de uma multidão estimada em 10.000 pessoas, Isabel sancionou a Lei aprovada pelo Parlamento do Império. O jornalista mulato José do Patrocínio, aliado da coroa, invadiu o recinto sem que ninguém conseguisse detê-lo e atirou-se aos pés da Princesa Regente em prantos de gratidão. Isabel dava provas de que seu reino era sim, deste mundo, contrariando a ironia do Conselheiro Saraiva que afirmara justamente o contrário, zombando do sentimento profundamente cristão de Isabel. A história há de fazer sempre justiça à Princesa Redentora.”
“O primeiro ato de corrupção do regime republicano foi quando os golpistas ao obrigar a família imperial do Brasil ao exílio retiraram dos cofres públicos 5.000 contos de réis e deram a D. Pedro II como forma de indenização pelos danos sofridos. O Imperador não só recusou como também exigiu que caso o dinheiro já tivesse sido retirado dos cofres públicos que fosse feito um documento comprobatório no qual ele o estaria devolvendo. Ele citou então a frase: “com que autoridade esses senhores dispõem do dinheiro público?” (De olho na história)
Com essas informações eu passei a refletir, comparando com o comportamento dos republicanos atuais... Vejo o pais sufocado pela corrupção, o partido que chegou ao poder conseguiu formar uma verdadeira quadrilha engajada nos diversos setores da administração pública, que contaminou além do executivo, o poder legislativo e o poder judiciário. As principais empresas estatais do pais foram saqueadas, o povo pobre e ignorante iludidos e manipulados através de bolsas de sobrevivência, e até a Universidade Pública cooptada em função dos recursos materiais para a ampliação de espaços. Despencou todos os índices financeiros, as notas do país rebaixadas.
Observando esse desastre que iniciou e se mantém em nome da democracia, que manipula os votos com base no estômago e não com base na consciência, parece que todos políticos eleitos ou não, correm de forma desesperada para sugar as tetas da nação.
Parece que os imperadores não tinham essa sede de sugar as energias da nação, pois a nação são eles próprios? Percebi essa identidade da coroa com a nação, nas ações da Princesa Isabel e de D. Pedro II. Ações de preservar a saúde da nação. Diferente do comportamento da Presidente do Brasil, do presidente do Senado e da Câmara dos Deputados.
Por isso que acabo de ler, a minha simpatia fica toda desviada para a Monarquia. Lembro dos tempos que eu militava na política, onde eu observava todo esforço que era feito para se alcançar um posto de poder, gastando muitas vezes mais dinheiro do que iria receber durante todo o mandato. A estratégia era comprar os votos da comunidade carente de forma escancarada. Eu repudiava essa estratégia e defendia a “dignidade humana”, e mesmo tendo potencial de fazer como eles faziam, de trocar votos por benefícios, por consultas ou por medicamentos