Em tudo deve existir uma ordem, uma hierarquia, mesmo que não saibamos ou que não possamos registrar por nossos sentidos. Portanto, é inconcebível que Deus, a maior inteligência do Universo, tenha criado tudo que existe sem essas observações básicas.
Até mesmo na Santíssima Trindade que é entendida como elementos da mesma unidade, percebemos que existe uma hierarquia onde o Deus Pai ama os homens, o Deus Filho, serve aos homens, e Deus Espírito Santo inspira a humanidade. Entendemos logo que Deus Pai é quem dirige os universos, mesmo que se deixe representar pelas personalidades que se aproximam dEle.
O Pai governa por meio dos seus filhos. Na organização do Universo, existe uma corrente ininterrupta de dirigentes que termina com os príncipes planetários, os quais dirigem os destinos das esferas evolucionárias dos vastos domínios do Pai.
Nos assuntos dos corações dos homens, nem sempre o Pai universal pode ter caminho aberto, devido o livre arbítrio, área que o Senhor nunca interfere. Mas, na conduta e destino de um planeta, o plano divino prevalece. O propósito eterno de sabedoria e amor prevalece.
Disse Jesus: “Meu Pai, que outorgou os planetas do Sistema Solar a mim, é maior do que todos; e ninguém poderá arrebata-los das mãos do meu Pai.” Ao vislumbrar as obras múltiplas e ao contemplar a imensidade assombrosa da criação quase ilimitada de Deus, até que podemos vacilar quanto ao conceito de Sua primazia. Contudo, não podemos vacilar em aceita-Lo como sendo firme e eternamente entronizado no centro do Paraíso de todas as coisas, e como o Pai beneficente de todos os seres inteligentes. Não senão um único Deus e Pai de todos, acima de tudo e em tudo, e que é anterior a todas as coisas e em Quem consistem todas as coisas.
Posso não ter a compreensão precisa do governo do Pai, mas o que possuo é suficiente para entender a Sua paternidade com relação a minha pessoa, que estou dentro de uma trama governamental da qual Ele é o grande benfeitor, que liberou o Cristo para vir nos ensinar como evoluir espiritualmente. Entendo que neste sistema governamental Jesus é o nosso governador planetário, o Ajustador das nossas consciências e que posso estar engajado nas forças do Bem comandadas pelo Mestre, sem receio de nenhum tipo de subversão às leis de Deus, de corrupção, de crime de qualquer natureza.
Sinto que já estou engajado no governo Pai, já estou praticando ações determinadas por Ele em minha consciência, que já posso sentir as promoções surgidas pelo meu modo de servir, de me doar em benefício dos meus irmãos. Sinto que posso representa-lo em muitas situações, mesmo que meus semelhantes não saibam deste detalhes que está presente mais em minha consciência e nas ações que realizo.