Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
27/03/2016 23h59
AUTODESCOBRIMENTO (03) - INTERAÇÃO ESPÍRITO-MATÉRIA

            A terceira aula do curso “Autodescobrimento e dependência química – cura interior” foi sobre a interação Espírito-Matéria. Mostra que o ser humano é um composto de harmônico de energias, assim como qualquer coisa do mundo material é composto de energias condensadas, ou coaguladas. O Espírito como ´é uma entidade distinta da matéria, constrói um artefato chamado de perispírito para fazer a conexão devida com o corpo. A partir daí passa a se alimentar com os produtos materiais captados por nossos sentidos e também do prana ou éter energético que banha o universo e que são captados por nossos chakras, longe do alcance dos nossos sentidos.

            As doenças são consideradas como desarmonias dessas energias que se mostram na fonte através da mente e da razão, envolvida pelo ciúme e drogas. As emoções são disparadas na forma de raiva e compulsão, deixando marcas no perispírito e marcas no corpo físico. Os pensamentos em desalinho levam às emoções desgovernadas e a uma mente pessimista.

            A conscientização dessas emoções fortes e suas consequências como medo, cólera, agressividade, que geram alta doses de adrenalina produzida pelas suprarrenais, e que isso vai gerar aumento da glicose, das contrações musculares, da pressão arterial e da coagulação, tem muita importância. Se esse fato acontecesse uma só vez não acarretaria grandes problemas. Acontece que a mente em desarmonia vai repetir sempre esse tipo de estresse que termina gerando as doenças com componente psíquico, emocional e Espiritual, como diabetes, artrites, hipertensão e tromboses.

            Deve ser lembrado que os impulsos primitivos não disciplinados tem como consequência os estados ansiosos, depressivos, sensação de inutilidade, receios e inquietações, que a longo prazo geram neuroses, psicoses e perturbações mentais.

            As enfermidades desde que tenham um grande porte ou um longo tempo, sempre trazem um significado. Pode servir de um processo de purificação ou mecanismo de sublimação das energias grosseiras.

            O renascer da consciência passa a ser uma constante, levando ao autodescobrimento, a identificar a realidade e a absorvê-la. A pessoa agora pode fazer uma avaliação cognitiva mais apropriada, o que é, e como se está melhorando para o alcance do destino. Lembra aquela figura da Fênix, uma ave mitológica que morre, mas sempre renasce das cinzas.

            É importante ser feito uma escala dos valores existenciais para proporcionar o discernimento do que é principal e secundário, o modo de aplicar o tempo, a conquista de resultados favoráveis, e a construção do futuro.   

            A seleção de objetivos favorece a diluição da ilusão e estimula o emergir do Eu das camadas do inconsciente, e assim elimina a ignorância da existência. A pessoa pode assim assumir o comando das suas aspirações e criar a si mesmo de forma suave e lúdica.

            O perispírito tem o papel de ser o modelador biológico do corpo, sempre orientado pelos pensamentos construídos pelo Espírito. As forças vivas da mente devem ser controladas pelos pensamentos do Espírito, senão elas passam a bombardear os campos organogenéticos e assim interfere na geratriz dos caracteres físicos e psicológicos. Dessa forma os núcleos celulares que geram os órgãos e preservam as formas, podem se alterar a causar aleixões, desvios do reto desenvolvimento.

            O pensamento é a ferramenta mais importante, tanto para corrigir os sentimentos e comportamento, como para os deteriorar. Se o pensamento é salutar, vamos observar comportamento edificante, tolerância com o outros e consigo mesmo, compreensão dos atos contrários à sua vontade, e compaixão pelos mais necessitados. Toda essa energia assim domesticada flui pelo sangue, tonifica as células e dá harmonia no ritmo das diversas funções fisiológicas. Mas, se o pensamento é conflituoso, vamos observar ações degenerativas que se espalha por todo o organismo, acompanhado por ódio e ressentimento. Essa condição leva à desagregação celular, a perda de harmonia, e por jogar a carga mortífera capaz de gerar tumores diversos, benignos e malignos.

            Os sentimentos gerados pelos desejos insatisfeitos, provoca a convergência de forças destruidoras alimentadas pelo sentimento de vingança disfarçada. Passam a surgir no psiquismo as ideias não digeridas, o desamor e a impetuosidade.

            A convergência das forças destruidoras muitas vezes são usadas para chamar a atenção e para inspirar compaixão. Esse foco energético também possui capacidade de destruir a organização celular, alterando a mitose, provocando a alteração da mitose celular, focos infecciosos resistentes, e tumores variados.

            As vinganças disfarçadas voltam-se contra o organismo físico e mental daquele que as nutre. Daí serem formadas úlceras cruéis e distonias emocionais, como tristeza, culpa, baixa autoestima, desfalecimentos, e assim a pessoa pode perseguir, sem êxito, o bem estar.

            Ideias não digeridas ressurgem em processos enfermiços como mecanismos autopurificadores, na forma de angústias persistentes, enxaquecas e desfalecimentos. A fuga do perdão, do orgulho em procurar a vingança, favorece o aconchego no coração, do ódio, da competição malsã. Por isso surgem as dispepsias, indigestões, hepatites e ansiedades.

            O desamor pessoal explica os complexos de inferioridade, as mágoas, auto piedade, contrariedades e atritos orgânicos como canceres de mama, de próstata, taquicardias, disfunções coronarianas, ataques cardíacos, enfartos brutais, etc.

            A impetuosidade pode ser a causa de violência, queixas sistemáticas e desejos insaciáveis, que por sua vez leva a derrames cerebrais, estados neuróticos e psicoses de perseguição.

            Finalmente, a vida mental precisa de organização emocional de física, que possa ser a base da conscientização da responsabilidade do ser no mundo, da adequação à saúde e harmonia, e dessa forma trabalhar as cargas vibratórias benfazejas, que nos possibilite a gerar bons frutos, pois como está escrito no Evangelho: “a cada um segundo suas obras.”

Publicado por Sióstio de Lapa
em 27/03/2016 às 23h59