O que se passa hoje no Brasil, que alimenta a crise política, é o duelo de consciências. Uma nação democrática implica que as consciências de seus cidadãos sejam livres na defesa do bem comum e contra os privilégios de qualquer espécie. Caso consigamos agir assim, estaremos no caminho evolutivo correto para construir o Reino de Deus, como Jesus ensinou, com base na Lei do Amor.
Há 13 anos o Partido dos Trabalhadores conquistou o poder político no Brasil com o discurso de Justiça Social e de combate à corrupção. Logo que assumiu as cadeiras do poder a sua prática política mudou radical e sub-repticiamente. A Justiça Social foi desvirtuada com as benesses financeiras aos “amigos” do poder, mesmo que isso implicasse em atos profundos de corrupção.
Felizmente a Justiça descobre paulatinamente a verdade e os criminosos vão sendo identificados e punidos de acordo com a lei. Acontece que esses criminosos conseguiram contagiar com o seu vírus de privilégios, muitos representantes das instituições republicanas divididos nos três poderes da nação. Isso faz surgir dois campos distintos de luta entre consciências. Por um lado temos a consciência da maioria da população brasileira, que enche as ruas de forma espontânea, revoltada com tanta roubalheira; por outro lado a consciência das pessoas que integram o poder corrupto ou que se locupleta de alguma forma com ele, que pagam outras consciências com valores mínimos e aviltantes, como 30 dinheiros, pão e mortadela.
Quando vamos avaliar o porquê de tais consciências existirem, ficamos perplexos por uma constatação que salta aos olhos, mas parece circular como um fantasma entre os envolvidos nos chamados “comportamento de esquerda”. O “comportamento de direita” passa a ser usado pelos usuários de camisas vermelhas como forma de atacar as consciências que se revoltam com os atos criminosos e exigem a saída democrática, através do impeachment, da presidente eleita através da mentira e do usufruto do roubo transformado em propina. As consciências, em conflito, aberto enchem as ruas com suas armas de retórica, e cores simbólicas; a “direita” usando a verdade extraída pela Justiça e as cores da pátria, e a “esquerda”, empoderada, usando a mentira ou tentando falsear a verdade, com o vermelho de sua ideologia, com acesso aos recursos da nação que disparata aos quatro ventos tentando se fortalecer no poder e influenciar as consciências que são regidas pelo estômago ou pelo bolso recheado, quer seja nas academias ou nas favelas.
Esta é a maior causa da perplexidade de quem testemunha esses fatos, essa batalha campal entre consciências... Como é que uma consciência, treinada na academia para trabalhar com a verdade, com o método científico que ajuda a tirar a humanidade da ignorância, de repente se ver tão envolvida com as estratégias criminosas dos agentes “vermelhos” e perdem sua capacidade de crítica, de raciocínio, de perspicácia. Permanecem fixados nos benefícios exagerados que foram dados à população carente e ignorante, que recebem tais benefícios como doação de um “pai bondoso”, ou aos benefícios exagerados ao corpo de educadores. Este foi o lance mais ousado, prestigiar acima da normalidade aos educadores para eles perderem o senso crítico, não considerarem a destruição da nação e de suas principais estruturas financeiras, administrativas, legislativas e jurídicas. Os “vermelhos” conseguiram o seu objetivo: a Universidade que antes se juntava ao clamor popular em defesa da liberdade, da democracia, contra o regime militar, nos famosos encontros da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) hoje se transformou em “garoto-propaganda” do poder, se encontra divorciada deste mesmo povo que enche as ruas exibindo com faixas, placas e pixulecos a verdade inquestionável que o lado puro da Justiça consegue divulgar.
Neste duelo de consciências que vivemos na atualidade brasileira, o país considerado como o “coração do mundo e a pátria do Evangelho”, temos a satisfação de saber que a grande maioria da população tem ao seu lado a Verdade que o Mestre ensinou há 2.000 anos que ela nos libertará; que poderá libertar a consciências de pessoas de bem que no momento ainda se encontram hipnotizadas pelas forças das sombras.