Posso fazer uma comparação da Santíssima Trindade, com os trabalhos realizados por todos aqueles que se consideram como irmãos e estão dispostos a ser colaboradores nos mais diversos projetos desenvolvidos em nome do Pai.
O Pai é aquela instância supra que permeia tudo que Ele mesmo criou e sustenta ao longo do tempo no processo de evolução positiva. Assim, ao nível material de nossa condição de encarnados, o Pai seria o conjunto das mentes sintonizadas com o Criador e que pretendem fazer aqui a Sua vontade.
O Filho seria as diversas possibilidades concretas que podemos criar para realizar essa vontade do Pai, assim como Deus enviou Jesus como instrutor da Sua vontade para nos ensinar sobre a Lei do Amor. Aqui poderia ser exemplificado pela realização do Projeto Foco de Luz, da Associação de Moradores e Amigos da Praia do Meio, e agora com a possibilidade de transformarmos a Escola Estadual Padre Monte em mais um ente educador e fomentador da vontade de Deus.
O Espírito Santo corresponde ao sopro de Deus que está sempre ao nosso redor e influenciando o nosso pensamento, capaz de nos motivar à ação, desde que estejamos capacitados, libertos do orgulho, do egoísmo, intolerância, raiva, ódio, ressentimento, vingança... e dispostos a cumprir a Lei do Amor, aplicando a justiça, a solidariedade, a compaixão, a humildade. Nessas condições a pomba do Espírito Santo tem condições de pousar sobre nós e nos conduzir dentro de qualquer dificuldade.
Então, pela vontade de Deus (nossas mentes sintonizadas com o Pai) estamos criando três filhos (Projeto Foco de Luz, AMA-PM e Escola Padre Monte) para cumprir a Sua vontade, com a inspiração constante do Espirito Santo.
O Espírito Santo, cumprindo a vontade do Pai, inspira em cada um de nós o estímulo para desenvolvermos os nossos talentos. No meu caso, sinto a cada momento as ideias chegando, tanto para criar condições como para manter as que começam a funcionar.
Sinto que agora é necessário criar um cadastro onde cada voluntário que chega enviado pelo Pai, seja devidamente identificado e convocado nos momentos estratégicos das diversas realizações que se projeta. Sei que esse trabalho pesa sobre meus ombros, não temos autonomia suficiente para alguém poder assumir esse trabalho na minha ausência com a mesma filosofia
O problema é que quanto mais ideias chegam, mais trabalho termina ficando sob a minha responsabilidade, pois mesmo não tendo a obrigação de realiza-lo no campo, sinto a obrigação de monitorá-lo. Isso certamente vai ocupar o tempo que tenho cada vez mais curto.
Sei que a orientação de uma melhor conduta na realização de trabalhos é ter a mente e as ações focadas em poucas atividades, pois quanto mais abrangemos atividades, mas elas perdem qualidades e podem fracassar por inanição. Acontece também que eu não posso negar uma ideia que surge e de boa qualidade. O que devo fazer com mais eficiência é encontrar a pessoa certa para tocar com competência e compromisso o trabalho que precisa ser feito.
Nesse caso estamos ainda muito debilitados e isso termina por comprometer a ação do Filho. É como se Jesus tivesse vindo para a Terra ainda debilitado para executar suas funções. Certamente não teria o êxito que teve.