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16/05/2016 23h59
DIA INTERNACIONAL DA FAMÍLIA

            Após deliberação da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o dia de ontem, 15 de maio, foi comemorado como o Dia Internacional da Família, definido desde 20 de setembro de 1993.

            Sabe-se que a família, do ponto de vista histórico e também sociológico, é o núcleo elementar da sociedade, uma instituição basilar. A família, principalmente a nuclear, funciona como o primeiro grupo de relações no qual os indivíduos interagem entre si. Foi a partir do núcleo familiar que a sociedade como um todo ganhou corpo ao longo da história humana.

            Apesar desses aspectos positivos, existe algo de estranho com relação a família humana. Desenvolvemos um psiquismo elaborado e reconhecido pela evolução darwiniana frente aos demais seres vivos habitantes deste planeta. Mas os aspectos de solidariedade que geralmente observamos dentro das famílias nucleares, que é tão defendido e incentivado por todos, parece que não consegue levar essa mesma solidariedade ao conjunto social, nacional e internacional.

            Como prova disso que estamos refletindo, estão as duas guerras mundiais dentro do mundo civilizado, levaram ao óbito milhões de pessoas, entre soldados jovens e população civil; as várias guerras civis, regionais, que se seguiram durante e após a Guerra Fria; e termina na violência desenfreada que observamos diuturnamente ao nosso lado, no trânsito, no trabalho, no lazer... em qualquer lugar!

            Somente a instituição “família” não está sendo suficiente para conter esse estado de coisas na coletividade que a nossa mente animal ainda permite. Por esse motivo o Mestre Jesus foi enviado pelo Pai para nos ensinar o Amor Incondicional. Ele ensinava que não devemos amar somente se a pessoa é nosso pai ou mãe, se é nosso tio, irmão, amigo, etc.... Ensinou que devemos tirar esse condicionante “se” e amar ao próximo, quem quer que seja ele, até mesmo um inimigo declarado. Disse com toda a ênfase, que a família dEle não era simplesmente a mãe e os irmãos, e sim todos aqueles que fazem a vontade do Pai. Quebrou nesse momento a prioridade da família nuclear, baseada na relação biológica, carnal, do pai e da mãe, associados aos irmãos e demais parentes, e transferiu o foco para o Pai transcendental, para Deus, de onde todos são filhos e por esse motivo todos são irmãos.

            Poucos perceberam, mas foi nesse momento que Jesus deu a primeira lição de como poderíamos formar a Família Universal, que usando as mesmas bases afetivas da Família Nuclear, iria agora transformar a sociedade construindo os pilares de uma sociedade fraterna.

            Estas foram as lições básicas do Mestre do Amor: amar sem necessidade de condicionamentos, seguir o abecedário do amor que o apóstolo Paulo escreveu em Coríntios 2, construir a Família Universal incluindo a todos, sem ciúmes de ninguém por alguém, sempre fazendo ao próximo o que desejaria que se fizesse a si mesmo.

            Então, fazendo essa revolução dentro do nosso coração, com certeza iremos revolucionar esta nossa sociedade tão violenta, onde a ignorância, o egoísmo e a maldade ainda prevalecem. Iremos construir a sociedade que Jesus profetizou que iria surgir a partir dessa revolução íntima, a sociedade do Reino de Deus.

            Assim conseguiremos que num futuro, tomara que próximo, os nossos líderes temporais voltem a se reunir em assembleia na ONU para corrigir um simples detalhe, mas da maior importância, que seria fazer de hoje o DIA DA FAMÍLIA UNIVERSAL.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 16/05/2016 às 23h59