Na reflexão evangélica deste dia foi abordado a questão dos “Caminhos retos” ensinados pelo Mestre Jesus. Foi interrogado a todos a identificação que cada um fazia quanto ao desvio do caminho reto que deveria fazer. P disse que tinha andado de bicicleta sem a aprovação da mãe e que sentiu uma dor no pé logo depois. M confessou que a pessoa que ele suspeitava que tinha lhe denunciado no rádio, não era a mesma, segundo informações mais fidedignas. Ele percebeu que a raiva que teve da pessoa que imaginava ter lhe causado um mal, não era merecido, e que agora ele direcionava sua raiva para a pessoa que aparentava ser a responsável. Mesmo sabendo que alimentar raiva no coração não é uma coisa boa e está fora dos caminhos retos que levam até Deus, não consegue eliminar essa sensação negativa de dentro do coração. R diz que também não consegue tirar o sentimento de raiva e de retaliação de dentro do coração, mesmo sabendo que é errado manter isso dentro de si. Relata o que aconteceu com uma carona que havia prometido, mas que a pessoa não foi localizada no momento da viagem e quando já estava no caminho de volta para casa foi que a pessoa se comunicou. Como achou que não era conveniente voltar todo um percurso para corrigir um erro que não fora dele, sofreu retaliação de alguns parentes e não achou justo que isso acontecesse. D informa que saiu fora do caminho reto quando prometeu a um cliente entregar um portão e não cumpriu com sua palavra, e que está disposto a pedir desculpas e corrigir o erro. S mostra tristeza por não está na companhia da filha neste momento e procura tirar a mágoa do seu coração para não entrar no desvio do caminho reto. F reflete que o sentimento de raiva não pode ser considerado uma culpa ou desvio do caminho reto, pois faz parte da criação de Deus, que o colocou dentro dos nossos instintos. O que é errado é permanecer com essa raiva dentro de si. Coloca o exemplo de um caminho que ele percorre e que considera estar fora do caminho de retidão para Deus e que até agora não conseguiu corrigir isso. Se trata da caridade solicitada por pessoas, geralmente menores que se debruçam nos para-brisas dos carros, nos semáforos em busca de uma moeda. Sistematicamente ele recusa essa caridade por pensar no momento numa série de argumentos, que essas pessoas podem usar esse dinheiro para compra de drogas, que pode existir alguém por trás delas usando-as para pegar dinheiro dos tolos. Mas ele confessa que já fez essa reflexão em outras ocasiões e entendeu que devia fazer a caridade, apesar dos pensamentos contrários. Por isso ele entende que recebeu um puxão de orelhas do Pai, quando acordou num dia desta semana com dor de ouvido, sem aparentemente nenhum motivo. Quando foi ler o livro “Encontros diários com Deus”, verificou que nesta data tinha um texto que mais uma vez apontava que devemos fazer a caridade a quem nos estende a mão, independente do juízo de valor que venhamos a fazer do dinheiro que essa pessoa recebe. Enfim, ficou a lição de que mesmo que não possamos evitar os sentimentos negativos de raiva, ódio ou vingança, podemos não deixar isso acumulado no nosso coração, para não sairmos dos caminhos retos que nos levam ao Pai. A reunião foi encerrada com Si fazendo a oração do Pai Nosso, Ave Maria e oração do Anjo da Guarda. Tiramos a foto coletiva, trocamos abraços fraternos e fomos degustar a ceia da noite.