Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
28/05/2016 23h59
TERAPIA FAMILIAR AMPLIADA (22) – A AMIZADE

            O tema da reunião deste dia foi “Amizade”, a leitura de uma lenda árabe sobre dois amigos que caminham no deserto, e um deles registra o que de ruim o amigo faz na areia, e o que de bom é feito na pedra, com o sentido de esquecer o que de ruim o amigo fez consigo, e de sempre lembrar o que de bom foi feito. Após a leitura foi solicitado a cada um dos presentes relatar o que ficou gravado de mais importante fez si. Como o foco ficou difícil para cada um encontrar o foco da resposta, F fez a inversão da ordem, ficando do mais experiente para o mais jovem. Então F falou de quando criança, tinha por volta dos sete anos, quando foi advertido por um amigo que era errado tirar dinheiro de qualquer lugar que não fosse seu. Essa atitude simples, educativa, sem alarde, ninguém ficou sabendo, ficou marcada em pedra na sua memória. M falou de um amigo que sempre lhe ajudava, e que hoje lhe incomoda, mas que ficou gravado na pedra de sua memória o que foi feito de bom. So relata que ficou registrada na pedra da sua memória a ação de proteção que uma vizinha fazia tanto para ela quanto para toda sua família quando seu pai chegava embriagado ameaçando a todos. L diz que foi a conversa que teve com uma amiga na escola e que quebrou o gelo que existia entre elas que ficou marcada na pedra de sua memória. Ce diz que foi o esforço que seu cunhado fez para retirá-la da situação precária em que caiu no quintal de sua casa. Co diz que foi a atitude de F em facilitar o transporte de Ce para outro hospital para ser cuidada melhor. A diz que foi o esforço que o seu pai fez para comprar o seu computador. Cl diz que é o esforço que os seus pais fazem para lhe dar uma boa educação. Si diz que foi a ação de Nt que foi à sua procura em Nossa Senhora do Bom Conselho e que ficou cuidando de si até a sua recuperação eu ficou registrada na pedra da sua memória. D comenta que foram os cuidados que teve durante os conflitos com N que ficou registrado na pedra da sua memória. N coloca que foi o comportamento de D no seu casamento que ficou registrado na pedra de sua memória, pois ele atendeu todas as necessidades que sua família não podia arcar. Todos os relatos foram colocados com muita emoção e de forma positiva. Mas pequenas contrariedades mostram que os relatos principalmente de N estão na superficialidade com relação a D. Apesar de ter havido uma evolução para um relacionamento mais harmônico, de não existir de forma tão ameaçadora a possibilidade de um suicídio, mesmo assim a falta de harmonia é um fator que desestabiliza o bem estar de ambos e dos filhos.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 28/05/2016 às 23h59