Todo o nosso passado, desde a nossa passagem espiritual pelo reino mineral, vegetal, animal, até atingir a condição humana, está registrado no inconsciente profundo, a parte maior daquele iceberg consciencial. Os estudos acadêmicos filogenéticos e ontogenéticos mostram essa realidade quando observamos a formação do indivíduo a partir de um ovo, comparando com os outros animais e conosco mesmo, ao longo do tempo, de ovo até o ser completo.
As consequências do passado mais recente, ficam registradas no subconsciente, muitas vezes na forma de culpa, que gera aflição e perturbações. É necessário que seja feita uma análise tranquila da situação para se atingir as condições de equilíbrio. A partir daí podemos promover ações positivas, gerando simpatias e ações corretas. Ao mesmo tempo que evitamos as ações negativas, problemas e erros. Não podemos deixar que o futuro seja destruído por problemas que surgiram no passado e ficaram registradas no subconsciente.
Ao agir na faixa do bem, vamos observar que os conflitos reencarnatório que geram angústia, medo, insegurança e remorso, são reabilitados. Joana de Ângelis adverte que: devemos guardar na mente a caridade que promovemos com nossos atos, pois ela será a luz que vencerá a sombra que nos persegue.
O auto perdão é importante para que a culpa seja suavizada, sem que tentemos justificar o erro que cometemos. Isso irá promover o crescimento interior, a reparação de prejuízos que eu possa ter causado ao meu próximo, e fazer a aceitação de si mesmo.
É importante que empenhemos esforços para trabalhar a culpa. Isso vai evitar os ressentimentos. Temos que refletir sobre as circunstâncias atuais, promover uma mudança real em busca da renovação daquilo que não tem mais valor e sentir o arrependimento pelo mal praticado, ficar determinado a não repetir mais os pecados descobertos, incluindo também aqueles que estariam ainda sendo cometidos. Com todas essas dificuldades, não esquecer da oração, o instrumento mais poderoso, que pode nos aproximar do Pai e receber a intuição do que devo fazer como missão nessa atual vibração.
Um mestre ensinou que ocorreu o seguinte diálogo na rua, após ter havido um esbarrão, entre os dois. Uma das pessoas passou a esbravejar e tentar humilhar o outro. Mas esse, serenamente, disse que “Se foi o senhor que se chocou contra mim, eu o desculpo; se foi o contrário, peço-lhe desculpas.” Isso desarma o oponente que procura confusão.
O conhecimento é importante para compreender a situação, desculpar o agressor, alcançar o reequilíbrio, resgatar os prejuízo causados e adquirir reservas morais para o uso apropriado. Devemos aprender a perdoar aqueles que nos fizeram mal, mas também aprender que perdoar não implica em mantê-los em nossa vida.
É importante que usemos a técnica da visualização dos aspectos positivos com o objetivo de recuperação, repetir isso com frequência, até o desaparecimento do fator conflitante. Coloquemos na meta alcançar a autoconfiança em relação ao comportamento futuro com o desafeto. O Mahatma Gandhi já advertia que o fraco nunca pode perdoar, que o perdão é um atributo dos fortes.
A conquista da segurança é um objetivo orientado pela consciência, que visa unificar o ego ao Self e permitir que o Espírito comande o corpo, no controle das reações, no automatismo, heranças agressivas e instintos primários.