Ainda neste ano de 1952 aconteceram coisas que parecem uma previsão para os atuais tempos que estou vivenciando.
Werner Heisenberg, pai da Física Quântica, disse que o primeiro gole das ciências naturais tornará o homem um ateu. Mas, no fundo do copo, Deus estará esperando por ele. Serviu como uma luva para mim. Logo que comecei a aprofundar os meus estudos na ciência, fiquei tão absorvido com as transformações da matéria, a evolução dos seres vivos, que a ideia de Deus ficou bem distante. Somente com muita meditação, revendo o que havia aprendido e não encontrando respostas plausíveis para o que eu queria saber, sobre a minha origem e o meu destino, ficava cada vez mais confuso. Tudo começou a fazer sentido quando passei a ler os ensinamentos dos espíritos, sobre a hierarquia do mundo espiritual e que ele fazia parte também da Natureza. Foi aí que reencontrei Deus e também passei a entender o que Ele queria de mim, como deseja de cada um dos meus irmãos.
Em 21-08-1952 chegou à Terra uma mensagem interessante: “Eu, e somente Eu, definirei quando o Livro de Urântia será publicado. Se Eu não fornecer esta instrução até 1º de janeiro de 1955, então os Trustees da Fundação Urântia poderão seguir com os planos de publicação de acordo com seu julgamento”.
Há pouco tempo, menos de um ano, eu não tinha a mínima ideia desse Livro de Urântia. Depois que ouvi falar sobre ele, fui na net e baixei o livro no computador. Depois fiz a impressão das mais de 2000 páginas. Foi um trabalho desnecessário, pois logo em seguida vi o livro na livraria e o adquiri. Coloca a questão da espiritualidade com bastante regularidade, longe dos dogmas religiosos. Oferece uma boa compreensão de Deus, do Universo e dos conceitos de Filho e de Espírito Santo. É como se uma lacuna na minha compreensão viesse a ser preenchida. Eu sei que o livro não elimina todas as dúvidas, pois os próprios instrutores advertem que existe muita coisa no Universo que nem mesmo eles sabem, mas cumprem a determinação do Pai para levar o conhecimento que seja possível avante.
O Papa Pio XII que era o nosso pastor na época, exprimia toda a sua angústia pelo sofrimento que caia sobre os indivíduos, famílias e toda a sociedade. Dizia que a “hora das trevas” caiu sobre a humanidade, e convidava a todos para orar, “para que a tempestade se acalme e sejam banidos os espíritos da discórdia que levaram a tão sangrento conflito”.
Ele se referia aos efeitos da Segunda Guerra Mundial, os efeitos nocivos da política nazista que dominou a Alemanha e queria dominar o mundo.
Algo parecido se passa com o Brasil, em dimensões menores, mas significativas. A hora das trevas caiu sobre o Brasil, a mentira subjugava a Verdade, e tentava se espalhar por toda a América Latina, inicialmente de forma reptícia, e depois explícita, através do “Foro de São Paulo. Foi gerado um clima de ódio, de conflito entre as classes, de movimentos de rua cheios de violência e agressão aos direitos individuais e instituições públicas e privadas. A corrupção sangrava a vitalidade da nação e os diversos índices econômicos despencaram, empresas foram sucateadas.
Apesar da gerência administrativa do PT ter sido retirada do poder, os seus efeitos ainda persistem em todos os espaços da sociedade, por pessoas inocentes ou inescrupulosas. Essa pessoas formam grupos que não querem perder seus benefícios antiéticos e tentam encher as ruas com algazarras e ocupações de instituições públicas, bloqueios de ruas e estradas e ataques morais as pessoas que querem mostrar a verdade.
Então, a preocupação do Papa Pio XII se aplica hoje aos nosso dias. Devemos orar com constância e devoção para que esse clima de insalubridade saia de sobre nós.