Recomecei este ano a leitura do livro “Urântia” nome que é dado ao nosso planeta Terra, nessa cosmogonia que dá título a este texto. O livro é muito complexo e traz muitas informações que não conseguem ser absorvidas pelo meu intelecto. Passo por cima de muitas assertivas, pois assim é a orientação dos escritores, pois reconhecem nossa dificuldade de compreender uma realidade tão ampla.
Os escritores do livro são personalidades designadas por sua hierarquia a trazer essas informações até a inteligência terráquea, para que aqueles mais aquinhoados do ponto de vista cognitivo pudessem dar um redirecionamento ao seu pensamento, expandir a consciência cósmica mais lógica e coerente com a realidade universal, elevar a percepção espiritual e assim colaborar com a evolução que todos devem seguir com base na Verdade.
Portanto, irei colocar aqui o que entendi da cosmogonia apresentada e onde se encontra o nosso planeta Terra com o nome de Urântia.
O nosso mundo, Urântia/Terra, é apenas um entre os muitos planetas similares habitados, que compreendem o universo local de Nébadon. Este universo, juntamente com outros universos, constitui o Superuniverso de Orvônton, de cuja capital, Uversa, veio essa comissão para nos instruir. Orvônton é um dos sete superuniversos evolucionários do tempo e do espaço, que circundam a criação de perfeição divina, sem princípio nem fim – o universo central de Havona. No coração desse universo central e eterno está a Ilha do Paraíso, centro geográfico estacionário da infinitude e morada do Deus eterno.
Por grande universo é designado, em geral, os sete superuniversos em evolução, em conjunto com o universo central e divino; e estas são as criações organizadas e habitadas até o presente. Elas são, todas, uma parte do universo-mestre, que abrange também os universos do espaço exterior, não habitados, mas em mobilização.
Estas informações geralmente ampliam o nosso conceito de universo, onde a ciência aponta para a existência de um só universo e que sofre ampliação a partir de uma grande explosão (Big-bang) até os dias atuais. As diversas religiões também apontam para outro universo constituído na dimensão espiritual, onde nós intercambiamos a nossa existência através da experiência da morte e do nascimento.
Acredito que possam existir mais de um universo e a cosmogonia apresentada pelos missionários vindos de Uversa possui muita coerência interna com aquilo que já tenho absorvido na memória. Acrescentou a informação dos outros universos que formam os superuniversos e que constituem o universo-mestre em evolução. Além disso, deixa aberta a possibilidade da criação continuar no espaço externo.
Não é preciso que eu exclua do meu pensamento nenhuma informação que eu já tinha como correta, mesmo porque, mesmo instruído sobre a existência de um único universo, sempre estava aberto para a possibilidade de outros. A dimensão espiritual pode cobrir todos os universos existentes e aqueles que ainda irão ser formados. Dessa forma, as informações trazidas pelos mensageiros de Uversa se encaixam sem dificuldade dentro dos meus paradigmas existenciais.