Encontrei no livro de “Urântia” uma explicação sobre o nome do Pai Universal que atende muito bem à minha cognição e coerência. Pois vejamos como é:
O Pai Universal nunca impõe qualquer forma de reconhecimento arbitrário, de adoração formal, ou de serviço escravizador às criaturas inteligentes e dotadas de vontade dos universos. Os habitantes evolucionários dos mundos do tempo e do espaço, por si mesmos, devem – nos seus corações – reconhecer, amar e voluntariamente adorá-Lo. O Criador recusa-Se a exercer coação de submissão sobre os livres arbítrios espirituais das suas criaturas materiais. A dedicação afetuosa da vontade humana, de fazer a vontade do Pai, é a dádiva mais bem escolhida que o homem pode oferecer a Deus; de fato, uma consagração assim da sua vontade de criatura constitui a única dádiva possível de valor verdadeiro, do homem, ao Pai do Paraiso. Em Deus, o homem vive, move-se e tem o seu ser; não há nada que o homem possa dar a Deus, a não ser a escolha de ater-se à vontade do Pai; e uma decisão como essa, efetivada pelas criaturas volitivas inteligentes dos universos, na realidade, constitui a verdadeira adoração, que satisfaz muito plenamente ao Pai Criador, em cuja natureza o amor é preponderante.
Quando realmente vos houverdes tornado conscientes de Deus, após descobrirdes verdadeiramente a majestade do Criador e houverdes experimentado e compreendido a presença do controlador divino, que em vós reside, então, segundo o vosso esclarecimento e de acordo como a maneira e o método pelo qual os Filhos divinos revelam Deus, vos encontrareis um nome para o Pai Universal que expresse adequadamente o vosso conceito da Primeira Grande Fonte e Centro. E assim, em mundos diferentes e em vários universos, o Criador torna-se conhecido por inúmeros nomes, e todos significam a mesma coisa, pelo sentido do relacionamento dos filhos com Ele; em palavras e símbolos, todavia, cada nome representa um grau, uma profundidade da Sua entronização nos corações das Suas criaturas de um determinado reino.
Estou bastante confortável com a denominação de Pai que dou ao Criador e tenho a convicção que vivo dentro dEle, como um peixinho, em determinado lugar que Ele me colocou, mas que posso com o uso da vontade me dirigir para qualquer localidade desse grande aquário da Terra. Contanto que, onde eu estiver, faça a sua vontade, tal qual aquele peixinho chamado Cascudo que colocamos dentro dos aquários para ele fazer a limpeza dos vidros. Procuro reduzir os meus defeitos e aperfeiçoar minhas virtudes, pois sei que isso me leva a aproximar-me dEle, ao mesmo tempo que procuro fazer a Sua vontade, de construir o Reino dos Céus iniciando pela família ampliada em direção a família universal.