A Taxonomia Biológica é um ramo da Biologia voltada para a ordenação e classificação dos seres vivos. Esta ciência estuda as relações de parentescos entre os organismos e suas histórias evolutivas. A Taxonomia atua depois que ocorre a geração da árvore filogenética de um ser vivo.
A classificação dos seres vivos segue determinadas normas e princípios pré-determinados. Esta ciência é muito importante na elaboração de inventários e descrições sobre a diversidade de nosso planeta. Como existem milhões de seres vivos em nosso planeta, esta classificação é de extrema importância para o estudo científico dos seres vivos.
Os taxons têm origem no grego, onde “tassein” significa classificar e “nomos” significa administrar ou lei. São categorias usadas no sistema de classificação dos seres vivos. São eles: Domínio, Reino, Filo (em Botânica é usado Divisão), Classe, Ordem, Família, Gênero e Espécie.
Homo sapiens é o nome dado à espécie dos seres humanos, de acordo com a classificação taxonômica. Esta é uma expressão latina que significa literalmente “homem sábio” ou “homem que sabe.
Estima-se que os primeiros Homo sapiens tenham aparecido entre aproximadamente 300 mil e 100 mil anos atrás, na atual região do leste africano.
A principal característica que marca o Homo sapiens é a sua capacidade de pensar e raciocinar, qualidade esta que é única entre os seres desta espécie. Além disso, o Homo sapiens é conhecido por suas complexas estruturas sociais e sistemas de comunicação.
Os Homo sapiens, supostamente, evoluíram a partir do Homo erectus, espécie antecessora que surgiu há cerca de 1,5 milhões de anos e já possuía características fisiológicas bastante semelhantes ao do homem moderno, como a postura e as dimensões do cérebro.
A taxonomia completa do ser humano contemporâneo é da seguinte forma:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Mammalia
Ordem: Primata
Superfamília: Hominoidea
Família: Hominídea
Gênero: Homo
Espécie: Homo sapiens
Subespécie: Homo sapiens sapiens
Antes do surgimento do Homo sapiens sapiens (os seres humanos contemporâneos), outras subespécies de Homo sapiens também habitaram a Terra. No entanto, o Homo sapiens sapiens (que significa “homem que sabe o que sabe”) é o único membro da espécie que conseguiu sobreviver. Todas as outras subespécies foram extintas, como o Homo sapiens idaltu e o Homo sapiens neanderthalensis, por exemplo.
Também conhecido como “Homem de Neandertal”, esta subespécie do Homo sapiens chegou a viver com o Homo sapiens sapiens, mas foi extinta há aproximadamente 30 mil anos.
Os seres da espécie Homo sapiens apresentam um cérebro altamente desenvolvido, capazes de desenvolver um sistema de linguagem complexo, raciocínios abstratos e a resolução de problemas.
Além disso os Homo sapiens também tem o corpo ereto, com habilidade e destreza nos membros inferiores e superiores, como a capacidade de manipular diversos objetos com as suas mãos, por exemplo.
A capacidade de criar também é um dos frutos da inteligência dos Homo sapiens, que em conjunto com a sua desenvoltura corporal faz com que consiga criar e utilizar ferramentas que auxiliam a alterar o ambiente a sua volta com o objetivo de favorecer o seu bem estar, os seus interesses.
. Podemos observar que a classificação sempre está dirigida as características morfológicas do ser. No caso humano, onde o cérebro se distingue como o órgão evolutivo da maior importância, é necessário que observemos o produto do trabalho do cérebro, a mente, o pensamento e o comportamento, para ver que nesta espécie um novo grupo começa a se distinguir e se comportar de forma muito diferente. O comportamento que a taxonomia avaliava antes pelas características físicas, deve agora avaliar pelas característica comportamentais, senão perderá o “felling” dessa alteração evolutiva.
O Homo sapiens sapiens herdou no processo biológico evolutivo e nas experiências vivenciais do passado transpessoal um acervo de informações que estão armazenados nos extratos abstratos do cognitivo na forma de atavismo marcantemente egoísta, centrado nos interesses pessoais, individuais. Isto se reflete no comportamento comandado pelos instintos desde a tenra infância. É necessário que haja uma educação firme para podar os excessos desse egoísmo e dar as condições de uma sociedade justa e ética. Mesmo assim, a inteligência do Homo sapiens sapiens, consegue burlar as melhores leis que o intelecto humano produz e causa enormes estragos no tecido social que tende ao aperfeiçoamento.
Com a chegada do Cristo há 2000 anos, recebemos informações valiosíssimas de como vencer o egoísmo íntimo, cujas lições estão hoje registrada a custo de muito suor, sangue e fé, nos Evangelhos. Usando a inteligência, coerência e o livre arbítrio, o homem obteve as condições necessárias de promover a reforma íntima, limpar do coração o egoísmo pernicioso e partir para a prática de construir ao seu redor o Reino de Deus, assim como construiu dentro de si. Acontece que vai encontrar ao seu redor a maioria das pessoas que, apesar de conhecer o Evangelho, não aplica suas lições do Amor Incondicional. É necessário que o esforço de educação e conversão dessas pessoas, do mundo animal para o mundo evangélico persista.
Existe muitas pessoas no planeta que já possui a consciência evangélica e procura fazer a aplicação honesta dos seus ensinamentos. Acontece que esse grupo, ainda muito pequeno, considerando a quantidade de seres humanos que habitam a Terra, mesmo assim adquire características de uma subespécie diferente: Homo sapiens evangelicus (homem que sabe o Evangelho).
Agora, fica a questão: nós que conhecemos o Evangelho e procuramos aplica-lo na prática, iremos ser destruídos pelo Homo sapiens sapiens, da mesma forma que as subespécies anteriores?