Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
11/03/2017 23h59
MILITANTE CRISTÃO

            Depois de muita racionalização quanto ao meu comportamento político dentro da sociedade, ouvindo a mente e o coração, decidi seguir com honestidade as lições do Cristo, como uma forma de regulamento ou estatuto partidário. Isso me torna um militante cristão, mesmo que não seja dentro de um partido registrado oficialmente no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

            Essa decisão tem fortes implicações... Como eu me considero um militante político dentro da comunidade se não estou registrado no órgão responsável? Como vou lutar para conquistar o poder se não é feito este registro? Afinal, todo partido político tem como objetivo central a conquista do poder. Tenho que ter alguma explicação para isso, senão poderei ficar à margem do processo natural das coisas.

            Imagino que a militância cristã que segue as lições do Mestre Jesus, obedece a um princípio superior, ao Criador, a Deus, Pai de todos nós. Todo o poder emana dEle e o poder que aspiramos em conquistar é a capacidade de fazer a Sua vontade. Portanto, um poder subalterno como o TRE não pode ser colocado como prioridade nas ações.

            Existe uma proposição no mundo espiritual, onde a vida real acontece, que o Brasil está destinado a ser o “Coração do mundo e Pátria do Evangelho”. Para isso acontecer é necessário que a atuação política dentro da nação seja majoritariamente cristã. As pessoas e grupos que atuam com essa intenção devem fazer uma melhor integração e contribuir com mais eficácia para a construção dessa sociedade evangélica.

            Esta militância cristã irá construir uma sociedade mais justa e solidária, amante da verdade, obediente a Deus, formada por famílias que praticam o Amor Incondicional, não existe exclusivismo do amor na formação do núcleo conjugal, a não ser quando o casal decide que será assim e estão ambos dispostos a cumprir com fidelidade a decisão.

            O grande empecilho que observo no atual contexto social, é a disseminação dos valores egoístas com práticas nocivas e criminosas como furtos de toda espécie, principalmente a corrupção no meio político e administrativo.

            O regime republicano que foi implantado por força de um golpe militar e que persiste até hoje, alimenta o apetite egoísta de quem assume o poder e passa a agir de forma corrupta em benefício próprio, dos seus parentes e amigos. O povo sempre usado como massa de produção, tem suas veias abertas e cada vez mais sugadas para os bolsos dos famigerados detentores do poder em todos os níveis. Estamos na vergonhosa posição de pais que paga os impostos mais caros do mundo, com os serviços públicos severamente sucateados, que não temos consistência quanto aposentadoria ou os diversos aspectos da Dignidade Humana, enquanto somos dirigidos por uma elite incapaz de trazer justiça e harmonia na sociedade.   

            Defendendo a Verdade como ela se apresenta para mim, vejo que o retorno do Brasil ao Regime monarquista constitucionalista, onde o rei seja o chefe do estado, com os seus poderes limitados pela constituição, para evitar possíveis abusos da casa real, é o mais conveniente nesses primeiros passos. Teríamos uma família educada para defender a nação, pois esta é considerada a sua família, diferente de tantas famílias que se apossam do poder presidencial e sugam os recursos da nação ao máximo enquanto estão no exercício do poder. Mesmo após deixarem o poder, estas famílias presidenciais do regime republicano, ainda continuam a usufruírem de grandes regalias até a morte. Portanto, ao invés de estarmos com gastos apenas com uma família, temos diversas famílias sob o guarda-chuva do estado.

            O regime monarquista também é aquele que mais se aproxima das lições que Jesus ensinou sobre a construção do Reino de Deus. Não é uma pessoa eleita para presidente com o uso de tanta corrupção que vampiriza o suor de quem forma a sociedade, que irá ser um digno representante do seu povo.

            Parece que esse primeiro passo, da realização da Monarquia Constitucionalista no Brasil, é necessário para começarmos a caminhada para a construção da família universal, tendo o nosso país como o coração do planeta, tendo todos nós como súditos de Deus, principalmente o nosso rei.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 11/03/2017 às 23h59