Ontem, dia programado por grupos sindicalistas para impor uma greve geral no Brasil, senti que seria um dia de combate intenso dos principados e potestades do bem e do mal. Como estou inscrito nas fileiras do bem sob o comando do Cristo, senti que era convocado ao trabalho, que esse movimento tinha o sentido de tumultuar uma administração pública que tenta fazer correções, apesar de ter integrado a quadrilha que se apossou do poder no Brasil.
Como estava em cidade do interior, Ceará-Mirim, cuja estrada de acesso à Natal sempre fica bloqueada pelo pessoal do MST, acampados à beira da estrada, tive a intuição de sair meia hora mais cedo que de costume, para evitar o bloqueio. Mas, recebi conselhos que na hora que sempre saio a estrada não estaria bloqueada, e terminei por aceitar as sugestões de sair no horário de sempre.
Assim aconteceu. Sai de 4 horas e passei pelo acampamento do MST sem problemas. Já achava que o pessoal estava correto, quando na primeira rótula na entrada de Natal os militantes dos sindicatos, principalmente da CUT, estavam começando a bloquear a estrada. Apesar de não haver a barreira física, as pessoas no meio da estrada não me deixaram passar. A irritação queria tomar conta da minha mente, ao ver o meu direito de ir e vir sendo desrespeitado, justamente por pessoas que arrecadam um dia de trabalho meu e de cada trabalhador, de forma compulsória, para fazer ações desse tipo, que contraria os meus interesses.
Depois fiquei sabendo que caso parecido aconteceu em outro bloqueio e que a pessoa avançou com o seu carro que foi apedrejado e danificado pelos sindicalistas no papel de baderneiros. O rapaz parou o carro mais adiante e como estava armado sacou do revólver e disparou contra os agressores ferindo um deles.
Caso semelhante não aconteceria comigo, pois não ando armado. O que poderia ter acontecido é que eu pudesse machucar alguém ao avançar a barreira e tivesse o meu carro danificado, como eu cheguei a avaliar intimamente. Mas como eu estou inscrito no exército do Cristo e recebo instruções dos meus superiores hierárquicos do mundo espiritual, assim como meus opressores também recebem instruções dos seus Principados e Potestades do mal, antes de fazer algo impulsionado pela emoção, chegou perto do meu carro um rapaz só de calção, pediu para eu baixar o vidro e disse de forma discreta que eu desse a volta e pegasse a segunda rua que eu conseguiria alcançar novamente a BR além do ponto que eles colocaram o bloqueio. Na ânsia de sair logo daquela situação, resolvi seguir o conselho, mas entrei na primeira rua e não na segunda como ele dissera. O rapaz estava ainda perto e chegou mais uma vez junto do carro e pediu para entrar, pois eu pegara a rua anterior, e que ele me levaria por essa rua mesmo, pois ele morava naquela área, o conjunto dos garis.
Aceitei a sugestão e o deixei entrar no carro para ser conduzido por ruelas de difícil acesso. Raciocinei que fiquei muito exposto naquela situação e se essa pessoa fosse um bandido poderia estar me levando para uma tocaia de onde eu não poderia escapar.
Percebi que eu não tinha mais nenhum controle, que eu estava exclusivamente nas mãos de Deus. Procurei aliviar a tensão conversando com o rapaz, que disse ser vigilante, mas estava desempregado... finalmente chegamos na rua que daria acesso a BR e notei que o carro não podia avançar, havia uma enorme vala incapaz de ser transposta.
O rapaz desceu do carro para avaliar a possibilidade e ele mesmo concluiu que não era possível passar por ali. Notei que havia outro carro atrás de mim, que poderia ter me seguido para encontrar também o acesso da BR, mas poderia ser cumplice do rapaz e que formaria assim uma emboscada completa. Mas, apesar do temor da situação, eu não estava em desespero, sabia que estava nas mãos de Deus como sempre me coloco em qualquer contexto, e não seria numa hora difícil que eu iria ser abandonado. Principalmente em momento tão importante, como uma batalha como esta que estava iniciando hoje em todo o Brasil. Eu teria uma tarefa nessa batalha campal e logo eu iria saber.
O rapas voltou a entrar no meu carro e orientou o caminho, tanto para o meu carro quanto para o outro que estava atrás de mim. Alcançamos o atalho e foi aí que percebi que o Pai havia planejado colocar aquele rapaz, naquele momento, naquela situação, para que pudesse me ajudar, para eu não cometer uma ação impulsiva de cunho emocional, e sair do meu perfil espiritual.
Fui colocado devido a essa intervenção de volta a BR e cheguei ao apartamento sabendo o que o Pai queria que eu fizesse: uma crônica da batalha que estava acontecendo com o objetivo de esclarecer as mentes de bem que estão hipnotizadas pelas ações do mal, usando os acontecimentos de forma distorcida ou mentirosa, para iludir e manipular os inocentes. Não digo o mesmo daqueles que se locupletam dos atos ilícitos que são praticados pelas potestades do mal, afinal essa batalha se processa aqui no mundo material, mas tem toda uma preparação no mundo espiritual. O demônio ainda tem o domínio da maioria das pessoas, mas cada vez mais o exército do Cristo se fortalece, inclusive com a compreensão das lições do Evangelho e que dizem que o nosso comandante é o Caminho, a Verdade e a vida.
Cheguei no apartamento e fiz a crônica que publiquei no dia de ontem, mostrando a realidade do que está acontecendo, para não deixar que inocentes bem intencionados, inclusive os próprios pastores, que de dentro das suas igrejas, sigam convocando o povo, suas ovelhas, para participarem desse movimento organizados pelos lobos, e cujo chefe maior, a potestade mais influente, já se comparou com uma serpente jararaca e que ninguém ainda conseguiu pisar na sua cabeça.