Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
08/05/2017 01h18
ESTRATÉGIAS DE GUERRA

            A guerra espiritual que está acontecendo, cujo principal campo de batalhas está situado na dimensão material, com os espíritos encarnados e submetidos aos instintos carnais, tem as suas estratégias associadas ao poder das sombras do seguinte modo. É preciso investir contra os representantes do progresso e da evolução, cada qual a sua maneira.

            As pessoas, os médiuns principalmente, mais representativos na divulgação das ideias progressistas contam-se entre aqueles que os ditadores das trevas pretendem silenciar as vozes ou desmerecer as tarefas nobres. Identificaram no Brasil quatro representantes das ideias evolutivas, todos comprometidos com o Espírito Verdade, para realizar contra eles uma investida de forma a desacreditar ou fazer com que desistam de atuar ao lado do Cordeiro.

            Verdadeira guerra espiritual se passa nos bastidores da história e da sociedade humana. Não estão brincando, os senhores da maldade. Como detém conhecimento e vastas possibilidades em sua dimensão paralela, atualizam-se constantemente, usando psicólogos e outros profissionais desencarnados sem ética nem escrúpulos, das mais diversas áreas, todos comprados pela sede de poder e domínio, em variados níveis. Muitos especialistas do conhecimento humano, ao passar para o mundo espiritual, são aliciados para seguir os planos dos dragões e de seus subordinados, mesmo sem o saber, no caso dos que se pretendem independentes ou isentos da influência oculta.

            A seu favor, as inteligências sombrias contam com a ignorância ou a descrença dos supostos representantes do Cristo. Aqueles que deveriam constituir ameaça séria ao êxito dos seus planos hediondos, oferecendo risco apreciável às investidas das trevas, ainda estão andando a passos lentos, e, ainda hoje, quantos há que nem sequer acreditam na existência de todo um aparato, toda uma indústria extrafísica destinada aos processos obsessivos graves e sofisticados.

            Outros baluartes das ideias renovadoras, os quais se consideram esclarecidos e espiritualizados, são consumidos numa guerra intestina. Brigam entre si, disputando quem é o dono da razão, quem está mais certo em suas deduções. Há celeuma entre pessoas que se dizem estudiosas, a pretexto de desmascarar médiuns e indivíduos que se expõem, o que tira o foco da questão espiritual mais grave. Aqueles que estão em evidência devido ao seu compromisso espiritual são atacados pelos próprios irmãos de ideal. É o plano dos ditadores das trevas em plena ação. Pretendem desviar a atenção dos supostos estudiosos e seguidores da espiritualidade; afinal, enquanto estes voltam os olhos para os representantes das ideias do Cordeiro, debatendo-se por controvérsias estéreis, as investidas malignas e seus emissários passam despercebidos e agem livremente. O movimento libertador anda constantemente sob a mira de seres que manipulam muita gente boa, com o objetivo de distrair aqueles que deveriam representar a política divina no mundo. Dossiês, cartas desrespeitosas, matérias publicadas eletronicamente... diversos são os instrumentos de que os seres das sombras lançam mão a fim de ofuscar o trabalho de representantes do Alto.

            Como proteger aqueles que trabalham, buscando oferecer o melhor de si para enfrentar as trevas da ignorância e restabelecer a fé entre o povo? Como silenciar a voz da acusação para que a voz do Cristo se fala ouvir nos arraias do bem?

            As pessoas e instituições que comprometem o enfrentamento das inteligências do mal, não se pode contar com elas. É preciso agentes que de forma alguma sirvam de elo com as ideias destruidoras dos povos do abismo. Faz-se necessário uma pesquisa detalhada, a fim de identificar aqueles que, apesar de serem recheados de boa vontade, atendem mais aos caprichos e propósitos dos dirigentes das trevas do que aos projetos evolutivos patrocinados pelos mentores das hostes cristãs.

            O grande conflito já está em pleno andamento, e muitos nem desconfiam. Desperdiçam tempo e talentos numa jornada infrutífera, tentando provar que este ou aquele trabalhador do bem está errado, mal-intencionado ou mal assistido. Os supostos apologistas da Verdade não se encontram unidos; formam um reino dividido contra si mesmo. Ao elaborar estratégias de contra-ataque, os guardiões cristãos devem levar em conta essa delicada situação em termos espirituais, utilizando os poucos que têm coragem de se expor para defender as ideias da Verdade.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 08/05/2017 às 01h18