A batalha espiritual que hoje está efervescente no mundo e principalmente no Brasil, sempre esteve presente no pensamento e comportamento humano. Foi com a vinda de Jesus Cristo que ensinava sermos todos filhos de Deus e que devíamos fazer a Sua vontade para a formação de um Reino dos Céus, que ficou mais claro o front dessa batalha, daqueles que sintonizam com o Bem e daqueles que sintonizam com o Mal.
Sempre existem pessoas equivocadas, que pensam fazer o Bem e no entanto fazem o Mal. Um exemplo claro dessa condição foi o que aconteceu com Saulo de Tarso. Um eminente doutor da Lei, sacerdote judeu formado por exímios mestres como Gamaliel, na obsessão de cumprir os mandamentos da Lei de Moisés, não reconheceu a verdadeira linguagem mais próxima de Deus trazida por Jesus. Tornou-se um malvado perseguidor de quantos falassem bem de Jesus e transmitisse a mensagem do que viria a ser o Evangelho Cristão. Chegou a prender os discípulos e até a condenar e participar da morte de Estêvão por apedrejamento. Foi necessário o próprio Jesus vir até ele na estrada de Damasco, envolto em forte luz que o deixou cego, para que ele reconhecesse o erro, alterasse seu nome para Paulo, mudasse sua postura comportamental, passasse para o exército do Bem sob o comando de Jesus, e se tornasse o grande discípulo que divulgou a mensagem evangélica por todas as regiões consideradas pagãs, aos gentios.
Também podemos encontrar nos dias atuais pessoas com o mesmo perfil de Saulo. Pessoas que acreditam na mensagem de Jesus, se consideram cristãos, mas praticam o Mal que não é ensinado nos evangelhos. Esse tipo de pessoas é encontrado com muita frequência no meio político. Talvez Jesus espere que aqueles que compreendem melhor suas lições, façam com esses irmãos o que Ele fez com Saulo, levem a Luz do Evangelho às suas consciências, para ver se algum deles apresenta conversão parecida com a que aconteceu com Saulo, tornando-se um novo Paulo.
Mesmo que muitos pensem que esses políticos saibam o que estão fazendo, que fazem o mal de forma deliberada, para garantir para si e seus familiares enormes benefícios em troca de enormes prejuízos para a coletividade, não podemos deixar de fazer a nossa parte. Devemos procurar esse político que exerce uma ação equivocada, principalmente aquele que foi pego pela justiça, se encontra preso e amarga enorme decepção pelo que aconteceu, pelo que fez. É neste momento que o Pai espera que conduzamos a Luz da Verdade, assim como Jesus fez com Saulo. Sabemos que não temos a autoridade moral do Mestre de Nazaré, mas conhecemos suas lições evangélicas e são essas explicações que corresponde a Luz que iremos levar. Fica claro, no entanto, que a natureza dessa Luz não se limita apenas a transmissão das palavras que estão no Evangelho, é importante que essa pessoa tenha toda a boa intenção de praticá-las em suas atividades com o máximo de coerência e honestidade.
Feito dessa forma, resta a consciência do político estar capacitada para perceber essa Luz e ter a coragem de reconhecer os seus erros, arrepender-se e decidir fazer o correto, mudar de exército nessa batalha espiritual. Sabe que, por sua profissão, é uma pessoa capacitada para levar o Evangelho o mais distante possível, é um soldado credenciado para liderar no front os grandes embates espirituais.