Sióstio de Lapa
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19/07/2017 03h25
GUARDIÕES DA HUMANIDADE (5ª AULA) – PLANETA TERRA – SOS ECOLOGIA INTEGRAL

            Esta aula procura mostrar a importância do planeta Terra nos demais planetas da galáxia. Lembrar que o principal responsável pela existência da Terra dentro do sistema solar, que é limitado pela grandeza de Sua própria aura. É considerado que existam nove raças disseminadas na dimensão física da Terra. Foi colocado um elemento dentro do sistema que controla os nossos desmandos, enquanto humanos ignorantes.

            Tem um texto datado de 1854, a resposta do cacique Seattle ao presidente norte-americano F. Pierce, que tentava comprar suas terras. Um exemplo de silvícola, guerreiro, caboclo, considerado atrasado pelos homens brancos. Em suas palavras, a sabedoria ancestral e o retrato da evolução espiritual de uma raça incompreendida.

            A Terra está passando por um momento difícil de sua existência devido a reencarnação de grande número de espíritos das regiões umbralinas, como última oportunidade que eles tem de se regenerarem e evitar o expurgo. Por isso é importante o estudo da Ecologia, frente a transformação que a Terra irá passar muito em breve. Devemos ter cerca de mil anos para fazer o trabalho de regeneração que a Terra irá precisar, depois de tão combalida pela ação egoísta dos espíritos descompromissados. Vamos avaliar por trechos do relato do cacique:

            O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro: o animal, a árvore, o homem, todos compartilham o mesmo sopro.

            Isso significa, que mesmo entre povos considerados primitivos, a ideia de que estamos imersos numa mesma conjuntura energética, que pode ser considerado o Amor, assim como os peixes estão mergulhados nas águas dos oceanos.

            Portanto, vamos meditar sobre sua oferta de comprar nossa terra. Se nós decidirmos aceita-la, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta terra como seus irmãos.

            Devemos respeitar toda forma de vida que existe na Terra, não que isso nos obrigue a ser vegetariano, mas que não empreendamos safaris, caçada aos animais por simples divertimento, para ostentar com orgulho uma cabeça empalhada na sua sala de visitas.

            O que é o homem sem os animais? Se os animais se fossem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Pois o que ocorre com os animais, em breve acontece com o homem. Há uma lição em tudo. Tudo está ligado.

            Devemos reconhecer a interdependência que existe entre todos os seres vivos, e entre a humanidade principalmente, pois é dentro da humanidade que vamos encontrar o intelecto mais desenvolvido, capaz de elaborar os princípios morais e os defender como o caminho correto de aproximação ao Criador.

            Vocês devem ensinar as suas crianças que o solo a seus pés é a cinza de nossos avós. Para que respeitem a terra, digam a seus filhos que ela foi enriquecida com a vida de nosso povo.

            Ensinem às suas crianças o que ensinamos às nossas: que a terra é nossa mãe. Tudo que acontecer a terra acontecerá também aos filhos da terra. Se os homens cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos.

            Disto nós sabemos: a terra não pertence ao homem; o homem é que pertence a terra. Disto sabemos: todas as coisas estão ligadas, como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo.

            Responda aos adversários com silêncio e qualidade no seu trabalho, conselho de Chico Xavier à Robson Pinheiro, em função de um ataque que este sofrera do movimento espirita de Minas Gerais.

            O que ocorre com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não teceu a teia da vida, ele é simplesmente um dos seus fios. Tudo o que fizermos ao tecido, fará o homem a si mesmo.

            Vamos fazer uma teia de amor e de justiça ao redor do planeta Terra com o trabalho dos guardiões da humanidade, por isso ele está deixando de ser apenas presencial para se tornar também on-line.

            Mesmo o homem branco, cujo Deus caminha e fala com ele de amigo para amigo, não pode estar isento do destino comum. De uma coisa estamos certos (e o homem branco poderá vir a descobrir um dia): Deus é um só, qualquer que seja o nome que lhe deem. Vocês podem pensar que o possuem, como desejam possuir nossa terra; mas não e possível. Ele é o Deus do homem, e sua compaixão é igual para o homem branco e para o homem vermelho. A terra lhe é preciosa e feri-la é desprezar o Criador. Os homens brancos também passarão; talvez mais cedo do que todas as outras tribos. Contaminem suas camas, e uma noite serão sufocados pelos próprios dejetos.

            Usou uma metáfora para dizer que, se continuarmos a contaminar a terra, um dia seremos sufocados pelos próprios dejetos, como é o caso da poluição do ar, com a fumaça jogada constantemente no espaço; como é o caso da poluição dos mares, com o lixo constantemente jogado.

            Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa ideia nos parece um pouco estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível compra-los? Cada pedaço de terra é sagrado para meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra da floresta densa, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados na memória e experiência do meu povo. A seiva que percorre o corpo das árvores carrega consigo as lembranças do homem vermelho...

            Comparando, parece que o índio é mais civilizado do que o orgulhoso homem branco...

            Não há um lugar quieto nas cidades do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o desabrochar de folhas na primavera ou o bater de asas de um inseto. Mas talvez seja porque eu sou um selvagem e não compreendo. O ruído parece somente insultar os ouvidos. E o que resta de um homem, se não pode ouvir o choro solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de uma lagoa à noite? Eu sou um homem vermelho e não compreendo. O índio prefere o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago, e o próprio vento, limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos odores da floresta.

            A aula termina com um vídeo que traz a seguinte mensagem:

            Ano 2070

            Acabo de completar 50 anos, mas a minha aparência é de alguém de 85.

            Tenho sérios problemas renais porque bebo pouca água.

            Creio que me resta pouco tempo.

            Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade.

            Recordo quando tinha 5 anos. Tudo era muito diferente.

            Havia muitas árvores nos parques. As casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro por aproximadamente uma hora.

            Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele.

            Antes, todas as mulheres mostravam as suas formosas cabeleiras. Agora, raspamos a cabeça para mantê-la limpa sem água.

            Antes, meu pai lavava o carro com a água que saia de uma mangueira.

            Hoje os meninos não acreditam que utilizávamos a água dessa forma.

            Recordo que havia muitos anúncios que diziam para CUIDAR DA ÁGUA, só que ninguém lhes dava atenção. Pensávamos que a água jamais poderia terminar.

            Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aquíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados.

            Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados. As infecções gastrointestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causa de morte.

            A indústria está paralisada e o desemprego é dramático. As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam os empregados com água potável em vez de salário.

            Os assaltos por um litro de água são comuns nas ruas desertas. A comida é 80% sintética.

            Antes, a quantidade de água indicada como ideal para se beber era oito copos por dia, por pessoa adulta.

            Hoje só posso beber meio copo.

            A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo. Tivemos que voltar a usar as fossas sépticas como no século passado porque a rede de esgoto não funciona mais por falta de água.

            A aparência da população é horrorosa: corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas que já não têm a capa de ozônio que os filtrava na atmosfera.

            Com o ressecamento da pele, uma jovem de 20 anos parece ter 40.

            Os cientistas investigam, mas não há solução possível.

            Não se pode fabricar água, o oxigênio também está degradado por falta de árvores, o que diminuiu o coeficiente intelectual das novas gerações.

            Alterou-se a morfologia dos gametas de muitos indivíduos.

            Como consequência, há muitas crianças com insuficiências, mutações e deformações.

            O governo até nos cobra pelo ar que respiramos: 137 m³ por dia por habitante adulto.

            Quem não pode pagar é retirado das “zonas ventiladas”, que estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar.

            Em alguns países restam manchas de vegetação como seu respectivo rio que é fortemente vigiado pelo exército.

            A água tornou-se um tesouro muito cobiçado, mais do que o ouro ou os diamantes.

            Aqui não há árvores porque nunca chove. E quando chega a ocorrer uma precipitação, é de chuva ácida.

            As estações do ano foram severamente transformadas pelas provas atômicas e pela poluição das indústrias do século XX.

            Quando a minha filha pede que lhe fale de quando era jovem, descrevo o quão bonito eram os bosques.

            Falo da chuva e das flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a água que quisesse.

            Ela pergunta-me: papai! Por que a água acabou?

            Então, sinto um nó na garganta!

            Não posso deixar de me sentir culpado porque pertenço à geração que acabou de destruir o meio ambiente, sem prestar atenção a tantos avisos.

            Agora, nossos filhos pagam um alto preço...

            Sinceramente, creio que a vida na Terra já não será possível dentro de muito pouco tempo, porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível.

            Como gostaria de voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse isto...

            ... enquanto ainda era possível fazer algo para salvar o nosso planeta Terra!

Publicado por Sióstio de Lapa
em 19/07/2017 às 03h25