O tema de refugiados ingressando nos países mais desenvolvidos, e trazendo transtornos para os habitantes nativos, trazem diversas reflexões, prós e contras. Tenho alguns argumentos prós, mas a maioria posso considerar como contras, da forma que está sendo feito. O que gera tanta emergência nessas migrações que atingem principalmente os países do primeiro mundo da Europa, são as crises pelas quais esses povos passam, como fome, guerras, terrorismo, etc.
Mas por que essa ajuda não é feita nos países em que surgem as necessidades, sem necessidade da migração dos povos? A lembrança do que aconteceu na administração da colônia espiritual “Nosso Lar”, quando um espírito maléfico tenta entrar e é impedido, mostra a responsabilidade que essas administrações devem ter para não se deixarem envolver por sentimentalismo ou posicionamento “politicamente correto” e assim deteriorar a qualidade de vida dos habitantes nativos.
Existe o argumento que esses povos que integram os países do primeiro mundo já cometeram muita maldade contra esses povos agora necessitados, e que essas invasões que eles agora provocam tem o objetivo de saldar essa dívida.
Visto por esse ângulo, é justificável que isso aconteça com esses povos, inclusive conosco, que estamos ameaçados da mesma invasão. Mas isso deveria acontecer com todos, principalmente os membros nas Nações Unidas de onde surgem essas propostas. O país sede da ONU, Suíça, deveria ser a primeira a receber tal quantidade de refugiados, mostrando pelo exemplo como deveria ser. No entanto, fica apenas na sugestão e até obrigação dos demais países ofertarem essa ajuda humanitária.
Por outro lado, podemos avaliar que esses povos que agora sofrem tal necessidade, estão formados justamente por aqueles que em outras vidas foram os algozes de tantos outros povos. Agora estão encarnados justamente no local de onde promoveram tal sofrimento e agora dentro do mesmo sofrimento tem a oportunidade de resgatar os seus débitos com a Justiça Divina. O fato de aceitarmos a invasão deles em nossas cidades, atua na contramão dessa Justiça Divina. Nossa caridade deve existir, mas prestando suas ações nos seus próprios habitats, e mesmo assim quando essa ajuda fosse aceita. É inadmissível pela lógica, que o caridoso seja impedido em suas ações por questões políticas ou religiosas, e mesmo assim continue a ofertar o seu trabalho, até mesmo com o risco da própria vida, como acontece com a ONG Médicos sem Fronteiras.
Como integrante da Academia dos Guardiões da Humanidade, tenho mais dever de cuidados com aqueles cidadãos que atuam dentro da justiça e da ética, procurando seguir as lições do Mestre Jesus, e a vontade de Deus. Os criminosos, ignorantes, hipnotizados, ou malfazejos por índole, devem sentir o peso da Justiça que podemos fazer aqui também no mundo material. É aquela velha questão que deixa todos os cidadãos de Bem revoltados, quando o pessoal dos Direitos Humanos investe toda sua energia em trazer benefícios aos criminosos, enquanto as vítimas de seus malfazejos atos ficam ao desamparo.
Vejamos o exemplo dos expurgos planetários coordenados pela Justiça Divina, nenhum desses espíritos malfazejos que necessitam ser expulsos de determinado planeta por suas índoles perversas e sem sinal de arrependimento, eles não são jogados em planetas mais evoluídos, pelo contrário, vão ser colocados em planetas mais primitivos, como aconteceu conosco no expurgos dos espíritos malvados de Capela.
Também podemos ver o exemplo de muitos espíritos encarnados que são classificados como “sem teto”, que vivem nas ruas das cidades, muitos sem nenhuma preocupação em se esforçarem para o crescimento pessoal, da mesma forma que os “sem terra” que fazem acampamento nas margens das estradas, bloqueiam estradas e invadem propriedades causando prejuízo e caos às pessoas que trabalham com esses bens.
Claro, existem pessoas nesse meio que realmente necessitam do apoio do estado, da caridade dos irmãos, mas muitos tentam se aproveitar dessa caridade, da ingenuidade de tantos.
Esse é o motivo pelo qual o meu senso de caridade resiste em ajudar a crianças, mulheres ou idosos que encontro pelos cruzamentos, semáforos, pois vem sempre à minha mente que pode existir por trás dessa pessoa um meliante que se aproveita de sua fragilidade e de minha ingenuidade.