Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
28/07/2017 23h41
DIMENSÕES DA VERDADE (10) – AUXÍLIO AGORA

            O apelo que a mentora Joana de Ângelis faz sobre o auxílio que devemos prestar agora, enquanto estamos encarnados com pessoas necessitadas ao nosso lado, é deveras impactante. São oportunidades que temos e que perdemos, ao ver tantos desamparados e não dar nenhuma palavra de misericórdia, e depois nos apiedamos e sofremos por eles; de encontra-los em sofrimentos atrozes, ficar receosos de falar com eles a respeito da vida verdadeira, e depois, dominado por forte compaixão, rogar ao Senhor em favor deles. Até parece que enquanto encarnados, fossem seres invisíveis.

            Perdidas são as oportunidades, quando defrontamos com esses seres no corpo denso, e tememos que eles não nos respeitem... depois pedimos aos mentores que eles se recuperem e tenham a paz; eles transitavam lado a lado conosco, na ignorância, mas pensávamos que não competia despertá-los... agora compreendemos quanto eles sofrem e oramos emocionados para que nossa vibração os ajude.

            Essas ações a posteriori, quando os seres miseráveis desencarnam, não deixam de ter sua utilidade, mas o mais importante é o auxílio agora, enquanto eles estão encarnados. O que pudermos fazer pelos irmãos encarnados, fazer... devemos nos cobrir de contrição e amor, derramar o cálice dos nossos sentimentos, produzir vibrações puras para abrandar nossas ansiedades e diminuir nossas dores. Devemos orar por esses irmãos com carinho, sabendo também que iremos retornar ao Mundo Espiritual onde iremos encontra-los.

            Leon Denis já nos dizia em seu livro “O Problema do Ser, do Destino e da Dor”, que o pensamento (...) atua principalmente em nós: gera nossas palavras, nossas ações e, com ele, construímos, dia a dia, o edifício grandioso ou miserável de nossa vida presente e futura. (...) os pensamentos produzem formas, imagens que se imprimem na matéria sutil, de que o corpo fluídico é composto.

            Portanto, nossa ação de orar, dirigido pelo pensamento fraterno, é uma ferramenta importantíssima de ajuda, assim como qualquer ato sintonizado com o Bem. Plasmamos assim no mundo material aquilo que o nosso pensamento cria no seio das emoções.

            Existem muitos reencarnados carentes, no lar como verdugos da nossa paz, no trabalho exigindo de nós humildade, nos afetos por nos sentir feridos nos sentimentos, e nas ruas sob ameaça contínua às nossas horas no corpo físico.

            Devemos oferecer uma mensagem de esperança e alento, mesmo que as pessoas necessitadas não desejem seguir conosco nas linhas renovadoras por onde caminhamos.

            Lembrar que eles são nossos irmãos de retaguarda que têm horas de amargura por culpa nossa e que o Senhor consentiu recomeçassem a experiência evolutiva ao nosso lado em benefício nosso e deles próprios.

            Não devemos esperar que eles desencarnem para que o amemos ou oremos por eles. Ajudemos desde já. Possivelmente não nos compreenderão, nem devemos esperar que nos compreendam.

            Os náufragos de hoje no além túmulo, já se encontravam perdidos desde antes de partirem. Por que não os ajudamos antes de partirem? E agora, depois que partiram é que nos lembramos a orar por eles, que agora estão invisíveis, e antes materializados ninguém os via, ninguém os amava.

            Jesus, o Divino Mestre, é quem nos dá formosas lições de como prestar este auxílio agora. Existem os irmãos carentes que são fáceis de amar, pessoas edemoniadas, doentes, aleijados, cegos, e até mortos; porém existem os irmãos difíceis, aqueles que O prenderam e julgaram, com toda arbitrariedade e brutalidade, que foi submetido a uma eleição pública e perdeu para um reles salteador e assassino, até sofrer o clímax da crucificação, onde do alto do madeiro continuava a perdoar os seus ofensores, pois eles não sabiam o que estavam fazendo.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 28/07/2017 às 23h41