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11/09/2017 23h57
CGH – AULA 02 – ZONAS DE DETERIORAÇÃO (PARTE 6)

            No plano físico como no plano extrafísico, nós temos as ondas de deterioração, que são aquelas zonas periféricas do plano extrafísico.

            Em sociologia já está bem definida a zona de deterioração ou área de vício.

Zona da cidade caracterizada pelo estado precário de edificação e pelo elevado grau de desajustamento de seus habitantes.

            Estas são as zonas onde se reúnem marginais, pessoas mal resolvidas, por mais que você leve educação, as pessoas bagunçam tudo... isso é zona de deterioração. Mas, necessariamente não fica só na periferia, está misturado em todos os lugares. É uma zona da cidade caracterizada pelo estado precário, pelo elevado grau de desarmonização dos habitantes, falta de educação para viver em comunidade, e a falta de educação para viver em harmonia com o meio em que a pessoa está inserida. Isso é zona de deterioração. No plano extrafísico é a mesma coisa que ocorre aqui na Terra, porque aqui é uma cópia mal feita daquilo que tem do outro lado.

            Os indivíduos que aí se localizam procuram fugir a certas formas de controle social e tendem a perder-se na confusão e variedades de padrões de comportamento da área.

            Os padrões de comportamento nessas áreas nem sempre são suficientes para a vida em comunidade. Não é suficiente a mudança estética do lugar, a pessoa precisa de educação para aprender a viver. Vale para os dois lados da vida.

            Concentram-se aí bandos juvenis, a prostituição, a delinquência, a miséria e o vício em suas formas variadas.

            Bando que nem sempre significa de marginais, mas de jovens, de adultos, que vão se unindo de acordo com suas tendências. Nós temos as gangues, os arrastões aqui na Terra, e no outro lado também. Essas são as zonas de deterioração que foge a esse controle social, pelo menos por enquanto.

            A zona de deterioração humana nada mais significa que a cópia imperfeita e caricatural das áreas extrafísicas, crosta-a-crosta, umbralinas, astrais ou purgatoriais.

            O que nós vemos aqui e que nos chocam, é uma caricatura do que se encontra do outro lado. Saímos do plano físico, é ilusão pensar que estamos no plano espiritual. O umbral não é plano espiritual. O plano astral não é plano espiritual. Então nós estamos entrando numa zona intermediária entre o físico e o espiritual, mas com várias gradações, vários tipos de matéria, ou como diz Ângelo Inácio, com a fisicalidade e materialidade diferentes, mas é sempre material.

            Características: parada evolutiva; atraso moral; degeneração da forma. Exemplos: Endógeos (seres que vivem escavando a terra – fura-terra), Troglóbios (cavernícolas – vivem escondidos em cavernas), Folióbios (habitantes de covas e montes de terra), Topóbios (ficam em baixo de pedras e rachaduras do solo) e Trogloditas (seres de aparência mais humana, mas que habitam cavernas do mundo astral).

As características próprias desses ambientes são como as zonas purgatoriais aqui na Terra. Hoje com o avanço dos chamados direitos humanos, que eu não sei onde isso irá nos levar, não que eu seja contra, mas eu não entendo direito, não tenho inteligência ainda suficiente para entender, pelo menos em minha cidade, ninguém pode andar em praça. Porque tem tanto morador de rua, que está tomando banho dentro dos locais públicos, andando nus nos locais públicos e a prefeitura tenta tirar, mas os ativistas dizem que é direito do ser humano. Mas você não pode passar mais ali. Eu mudei de um local aqui em Belo Horizonte, porque eu tinha medo de descer do meu prédio, porque tinha 18 pessoas deitadas, a partir das 5h da tarde, desde fumando maconha, usando uma série de outras coisas... eu estou com medo, não posso sair da minha casa, e olhe que é uma região relativamente nobre da cidade. Então, é direito humano, tudo bem, mas o cidadão que está pagando as contas, não tem direito de também ter o espaço próprio dele? E essas outras pessoas ter um lugar próprio para elas? Não entendo isso, veja bem, não é questão política, é falta de inteligência da minha parte. Mas basta você olhar, quando se descia do prédio tinha gente fazendo sexo debaixo da marquise, sujos, a prefeitura tentava dar roupas, a gente tem vários lugares, eles não aceitam ir porque lá tem regras, e na rua podem fazer o que querem, porque tem direitos humanos que garantem que eles façam o que querem, inclusive te afrontar de várias formas, de maneira abusiva. Imaginemos isso no plano astral, bem maior, uma parada evolutiva, pessoas que não produzem. Um atraso moral no sentido que não têm noção do que estão fazendo, se é uma aberração ou não, para eles é comum fazer aquilo... estou falando do plano astral, aqui não existe isso, principalmente no Brasil. Degeneração da forma, a pessoa passa a não se cuidar mais, a forma humana vai ficando cada vez mais cadavérica, mais deformada... imaginemos isso no plano astral. Quando eu saio do corpo pela morte, ou pelo desdobramento, o primeiro lugar que eu vou é para essa zona que está crosta-a-crosta ligado aqui. Não adianta você ser um santo ou um anjo, você não vai direto para o plano superior sem passar por esse local. É o caminho natural. Muita gente diz que Chico Xavier não passou pelo umbral... como? Se isso é uma lei universal? Não tem como pular de um plano para outro sem passar pelo intermediário ali. Não tem como! O próprio Cristo, está lá, no livro de Judas, no livro de Pedro, e fala que Jesus desceu aos infernos. E quando Maria Madalena queria tocar em Jesus após a ressurreição, ele disse: “não me toque, pois eu não fui ainda ao Pai”. Ele não subiu ao plano espiritual. Ele estava na zona umbralinas ainda. Voltou de lá com a energia densa e enquanto não liberasse não podia ser tocado senão o tóxico seria transferido. Era isso que ele queria dizer. Então existem esses diversos exemplos desses habitantes dos diversos locais do umbral. Vamos estudar com mais detalhes quando formos ver o plano astral e seus habitantes. Vimos de forma superficial as diferenças entre o plano físico, o astral e o umbral. O pensamento aliado com a emoção determina o local onde devemos ficar.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 11/09/2017 às 23h57