O Brasil foi tomado por Organizações Criminosas de ponta a ponta de sua administração, sob os olhares opacos ou coniventes da população, que por motivos diversos não chegam a fazer um diagnóstico correto da situação e até colocam os criminosos como heróis e mesmo campeões de intenções de votos.
Encontrei um texto no whatsapp com a pretensa assinatura de Alexandre Garcia e datado de 13-11-17, que mostra bem esse ponto de vista:
No princípio era o caos – a frase se aplica ao gênesis do governo Temer. Quando a presidente saiu deixou inflação acima de 10%, 13 milhões de desempregados, recessão, descrença, falta de disposição de investir, só o agro negócio sustentando o país, com o comércio e indústria perdendo produção e vendas. E em menos de um ano e meio, o Brasil voltou a crescer, faz seis meses que cai o desemprego, aumentou o poder aquisitivo do assalariado, a inflação está em 2,5% ao ano, o superávit comercial vai bater recorde de 70 bilhões de dólares, os índices de confiança do consumidor, do comerciante e do industrial, na Fundação Getúlio Vargas, estão em alta. A taxa básica de juros está reduzida a 7,5% deixando os juros reais em 3% ao ano e, embora com tanta insegurança pública, os investimentos estrangeiros nos últimos 12 meses chegaram a 83 bilhões de dólares.
Meus amigos se perguntam “Que governo é esse?”. Eu perguntaria como Francelino Pereira, que país é este? Paradoxal, pois sempre que a economia vai bem, o governo vai bem na opinião pública. Mas este praticamente, não tem popularidade alguma. Está com míseros 3% de aprovação – e menos de 3% de inflação e 3% de juros reais. Paradoxal. Ora, dirão que é a administração de Meirelles, o ministro da Fazenda e de Ilajn Golfeinj, do Banco Central, mais o novo rumo que Pedro Parente dá a maior estatal, a Petrobrás – que já foi antro de bandidagem apurada pela Lava-jato. Mas quem segura essa barra é o presidente, chefe deles.
Não ter aprovação popular é vantagem, porque faz o que é preciso, sem preocupação de perder o que não tem. O presidente Lula, quando recebeu do seu Ministro da Fazenda Palocci o projeto da necessária reforma da Previdência, em 2006, desistiu por ameaça das centrais sindicais de se mobilizarem contra o governo. Com medo de perder popularidade, Lula desistiu da reforma e o déficit se agravou geometricamente.
O ex-presidente disse agora, em sua campanha para 2018, que Temer gastou 14 bilhões para comprar a derrubada das denúncias de Janot. Boa parte da população acredita nisso, porque não sabe que emendas de parlamentares ao orçamento de 2017 têm que ser liberadas no mesmo ano. Nada que não estivesse no orçamento. A propósito, o Estadão mostra o cálculo do professor da FGV, Carlos Pereira, sobre os gastos políticos do governo com ministérios para partidos e emendas orçamentárias. Num índice de 0 a 100 de custo da governança, Temer tem 15, Dilma chegou a 88 e Lula a 95. Conhecedor do Legislativo, Temer governa com o Congresso e vem obtendo resultados. Ano que vem, prevê o Banco Mundial, vai aumentar a onda de crescimento que já começou nas economias avançadas e emergentes. Isso reforça o impulso brasileiro. A previsão para o Brasil é de, no mínimo, 3% a mais no PIB, ano que vem. O grande eleitor de 2018 pode ser o crescimento e o emprego.
Mesmo que o atual presidente tenha feito parte da quadrilha que assaltou o país, é inegável a melhora que o país apresenta depois que ele assumiu o governo. Muitos privilégios ainda são mantidos, e ações criminosas também. Mas nunca com o impulso deletério que obtinham com os dois últimos governos. Somente a crença ideológica, a ignorância e o compadrio criminoso não conseguem ver essa mudança positiva. Claro, a mudança deve ser realizada nas próximas eleições, com novos representantes capazes de agirem dentro da ética, o que não é tarefa fácil tendo em vista o grau de corrupção que atingimos. O mais adequado seria voltarmos ao Regime Monárquico do qual saímos por um golpe militar, e os beneficiários dessa ação até hoje se locupletam pelas facilidades que o Regime Republicano proporciona.