Recebi pelo whatsapp um relato de alguém muito simples e sinaliza que a ideia da Família Universal existe dentro do nosso imaginário intuitivo e que só depende de nós, conseguir nos livrarmos da clausura dos instintos animais para ela surgir com força suficiente e modificar nossa sociedade. Eis a história:
Antes de ir para casa, eu sempre tomava banho em um banheiro público, para que meus filhos não soubessem qual era o meu trabalho.
Eu nunca contei aos meus filhos sobre o meu emprego. Eu não queria que eles se envergonhassem.
Quando minha filha mais nova perguntava o que eu fazia, eu geralmente respondia que era um trabalhador...
Eu queria mandar minha filha para a escola, para que ela fosse educada. Eu nunca quis que alguém olhasse para ela como olham para mim.
Eu investi cada centavo que economizei na educação da minha filha. Eu nunca comprei uma camisa nova para mim. Ao invés disso, comprava livros para ela.
Eu trabalho em um lixão.
Um dia, antes da minha filha entrar na universidade, eu não tinha dinheiro suficiente para a matrícula.
Eu não consegui trabalhar naquele dia. Me sentei no lixo e tentei esconder as minhas lágrimas.
Meus colegas me observavam mas ninguém veio até mim. Eu tinha falhado e meu coração estava em pedaços. Eu não sabia o que dizer à minha filha quando chegasse em casa e ela me perguntasse sobro o dinheiro da matrícula.
Eu nasci pobre. Eu acreditava que nada de bom poderia acontecer com alguém pobre.
Depois do trabalho, todos os meus colegas vieram a mim, se sentaram ao meu lado e perguntaram se eu os via como irmãos.
Antes que eu pudesse responder, eles me deram todos os seus ganhos do dia. Quando eu recusei, eles insistiram: “Nós passaremos fome hoje, se for necessário, mas nossa filha precisa ir para a Universidade.” Eu fiquei sem palavras.
Nesse dia eu não tomei banho e fui para casa como catador de lixo,
Em breve, minha filha se formará na universidade. Três das minhas filhas não querem mais que eu trabalhe. Uma delas tem um trabalho de meio período e três delas dão aulas particulares. Mas elas frequentemente me levam para o trabalho e levam comida para mim e para todos os meus colegas.
Eles riem e perguntam porque elas fazem isso tão frequentemente. Minha filha diz aos meus colegas: “Um dia, todos vocês passaram fome para que eu pudesse ser aquilo que sou hoje. Rezem por mim, para que eu possa trazer comida para todos vocês todos os dias.”
Enquanto isso, eu não me sinto mais como um homem pobre. Não é possível ser pobres com filhas assim!
Essa é a história que um homem pobre contou ao fotojornalista GMB Akash, que a compartilhou em sua página no Facebook.
Em comunidade de pessoas pobres, o sentimento de solidariedade surge e se alastra, mesmo que não atinja grandes dimensões. É sinal que as lições de Jesus são verdadeiras e que chegaremos realmente a construir o Reino do Deus