Vamos entender um pouco sobre o socialismo através de uma alegoria feita por Silvio Matos e publicado no Youtube desde 29-09-2015.
É a história de um professor que disse que nunca havia reprovado nenhum aluno em suas classes, mas uma vez reprovou uma classe inteira. E essa classe em particular tinha insistido que o Socialismo realmente funcionava. Ninguém seria pobre, ninguém seria rico, tudo seria igualitário e justo.
O professor então propôs o seguinte: ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas. Todas as notas seriam concedidas com base na média das notas da classe. Isso queria dizer que todos receberiam a média e ninguém seria reprovado. Também seria claro que ninguém receberia uma nota A.
Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos tiraram a nota B. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas quem não havia estudado ficou muito feliz com o resultado.
Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos. Eles esperavam tirar nota boa de qualquer forma, e aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também iriam se aproveitar do “trem da alegria” das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles criaram os hábitos dos preguiçosos, e como o resultados da segunda prova foi letra D ninguém gostou.
Depois da terceira prova, a média geral foi a letra F. As notas não voltaram mais a patamares mais altos, e sim as desavenças entre os alunos. Começaram as buscas pelos culpados e isso passou a fazer parte da atmosfera daquela classe. A busca dos alunos por justiça virou a principal causa das reclamações. Inimizades e senso de injustiça passou a fazer parte daquela turma. Final das contas, ninguém mais queria estudar e beneficiar o resto da sala. Todos os alunos repetiram o ano.
Para total surpresa deles o professor explicou que o experimento socialista tinha fracassado porque ele foi baseado no menor esforço da parte dos seus participantes. Preguiça e mágoa foram os resultados.
Quando a recompensa é grande, o esforço pelo sucesso é grande, mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não batalharam por eles, o fracasso é inevitável.
É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos por sua prosperidade. Cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber.
Governo não pode dar para alguém o que tira de outro alguém. Se a metade da população entende que não precisa trabalhar, outra metade da população irá sustenta-la, se essa outra metade entende que não vale a pena trabalhar para sustentar a metade ociosa, então chegamos ao início do fim de uma nação
É impossível multiplicar a riqueza sem o esforço de todos.
Este é um dilema que a nossa sociedade brasileira tenta resolver na base do populismo, do comunismo, com a ideia de que se pode dividir todo o esforço do trabalho de uma nação de forma igualitária entre todos, com a distribuição de bolsas de todos os tipos para as pessoas que não produzem, bolsas essas pagas pelo esforço de quem produz. Se isso fosse feito com o objetivo de tirar a pessoa da condição de miséria, que ele tivesse a oportunidade de se educar, profissionalizar e participar também do esforço produtivo, seria muito válido. Mas esses “pais dos pobres” preferem mantê-los na ignorância e na dependência com o objetivo de conquistar os seus votos e se perpetuarem no poder, enquanto os pobres se perpetuam na miséria.
O exemplo da classe é uma ótima alegoria para o que acontece na nossa nação, mas que parece poucos percebem. Todos ficam hipnotizados pelo aparente “politicamente correto” e não fazem a devida crítica do que está acontecendo, seja por ignorância, erro de perspectiva ou simplesmente más tendências direcionadas pelo egoísmo animal.