O terceiro livro da série “A política das sombras”, “O Golpe”, escrito por Robson Pinheiro, médium do Espírito Ângelo Inácio, nos traz o preâmbulo escrito pelo espírito José do Patrocínio, que é importante colocarmos aqui para se juntar às nossas reflexões:
Amigos e irmãos de todos os povos, meus irmãos brasileiros!
Ante o quadro inquietante que se alastras no cenário nacional, ante as dores do povo diante dos sacrifícios pelos quais passa a nação, não olvidemos Jesus, o divino timoneiro que embala a embarcação terrestre, conduzindo os destinos do mundo. Sobretudo nesse momento pelo qual passa o planeta, em pleno andamento do processo de transição – no qual parece aos olhos do vulgo, que as coisas saíram do controle em diversas nações -, unamo-nos na fé e na oração, conectando-nos com as fontes superiores do Bem e da Luz, com os guardiões invisíveis da humanidade. Porém não nos detenhamos apenas em vibrações, pronunciemo-nos todos em favor da Justiça, da equidade, da dignidade e dos valores conquistados ao longo dos séculos.
Em oração, auxiliemos quanto for possível, a fim de que aqueles que temporariamente detém o poder em suas mãos não se sintam desamparados. Isso porque eles, de maneira mais acentuada, carregam sobre os ombros o peso das decisões que que poderão afetar expressiva parcela da população já tão sofrida e desgastada do nosso país. Os que tentam acertar, em qualquer âmbito em que se encontrem, precisam de orações de qualquer um de nós.
A família brasileira, os religiosos, os espiritualistas, aqueles que mantém a chama da fé acesa no templo do coração devem se unir e ter a coragem de se manifestar, de ser o fermento que leveda a massa, de dar a sua opinião e de posicionar-se, de maneira ordeira. Roguemos que a inspiração se derrame sobre quem dela carece, a fim de conduzir o povo brasileiro ao equilíbrio de forças, tão necessário a este momento delicado.
Se é verdade que as forças de oposição ao bem e ao progresso estão em guerra declarada contra as realizações e as conquistas da nação, também existe outra verdade indiscutível. É que acima de todos nós, as bênçãos de Jesus patrocinam a atuação dos guardiões superiores por meio daqueles que se irmanam no objetivo de contornar – quiçá superar – a situação atual.
Convém que a democracia, a pátria, os cidadãos brasileiros, os povos de todas as classes sociais abandonem ideias sectárias e ilusões acerca da existência de um plano, um grupo ou um partido salvacionista. Importa agir em conjunto, deixando de lado diferenças, brigas, intrigas e disputas para ver quem dominará, de modo a trabalhar por uma nação mais forte e fortalecer as lideranças que tentam, ainda que de forma limitada ou acanhada, conduzir a embarcação nacional a um porto seguro. Não há como lembrar: aqueles que estão no poder e que governam, confie-se neles ou não, são tão humanos quanto vós; são filhos do mesmo Pai e requerem apoio e prece, ansiando por saber que os bons torcem e oram para que vençam as dificuldades mais expressivas. Nunca esqueçamos que eles, como nós, caem, erram, choram, passam noites sem dormir, pois ninguém, em sã consciência, vê uma situação deste naipe, como ora ocorre ao país, e se sente confortável, alheio a apreensões de toda espécie. Os que governam, por mais que se discorde deles, também sofrem, têm suas lutas internas e se digladiam com as mesmas falanges espirituais que se opõem ao bem.
Não obstante, tal verdade não justifica a inércia e a omissão dos bons; não aduz a aceitação, de braços cruzados, dos mais ardorosos descalabros, pois estamos em pleno combate contra as forças espirituais da maldade, que intentam impedir que esta nação cumpra seu legado espiritual.
Importante a chamada à consciência, para nós cristãos, que Jesus é quem está no timão desta embarcação chamada Terra, mesmo que atravessemos tanta borrasca. Devemos procurar a união entre todos que tem bom coração, que não estão comprometidos com as forças do mal, para que possamos sair com o máximo de harmonia dessa situação tão perigosa.