Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
22/06/2018 23h56
DESAFIOS

            Quem aceita o desafio de seguir as lições de jesus, com uma vida coerente com o cristianismo, irá inevitavelmente se deparar com desafios como as facilidades que a vida moderna oferece, o comodismo de não necessitarmos lutar pela sobrevivência, banquetes pantagruélicos, prazeres mundanos, festas rocambolescas...

            Os adversários do programa cristão são aqueles que estão acordadíssimos para o mundo material, mas dormem para as questões espirituais. Não sabem que a vida material com todo seu fausto, são simples miragens que o tempo logo se encarregará de apagar. Não sabem o mal que estão causando as suas miseráveis almas, essas investidas furiosas contra a paz e a dedicação dos cristãos. Não sabem o alto preço que irão pagar por tanta afinidade com o materialismo.

            Os desafios das atrações da vida fácil, são observadas constantemente ao nosso redor. São pessoas que se mostram incapazes de pedir, a fim de doar; são incapazes para oferecer assistência aos sofredores; ficam indóceis frente às humilhações que possam sofrer; ficam inconformados com essas misérias que testemunham no cotidiano, embora possam até crer na imortalidade da alma e que o seu retorno geralmente estão  a pagar por erros cometidos contra o próximo. Ficam empenhados em aumentar as rendas, aumentar as comodidades, e que necessitam aumentar a herança para os filhos.

            Temos exemplos de pessoas que enfrentaram esses desafios de conduzir a vida com a orientação cristã, mesmo correndo o risco de perder a própria vida.

            Edith Cavell, era uma enfermeira empenhada na recuperação de jovens, que aceitou o desafio de enfrentar o perigo na 2ª grande guerra, facultando a fuga de pessoas que iam morrer, e terminou sendo fuzilada.

            Mahatma Gandhi, que dizia que “não existe um caminho para a paz, a paz é o caminho”, aceitou o desafio da luta com o uso da “violência pacífica”, libertou o seu povo do jugo inglês, mas acabou perecendo por homicídio nefando.

            Conde Bernadotte, que representando a ONU aceitou o desafio de pacificar o Oriente médio e foi assassinado por um fanático.

            São esses os desafios que temos... em função da morte, a grande maioria dos homens aceita o desafio de viver em torno dos valores mundanos e chafurda no lodo fétido da morte física em relação à realidade da vida espiritual.

            Em função da vida real, podemos observar anjos da maternidade torturada, com rebentos aleijados, deficientes nos braços; líderes do trabalho honesto, que não exploram o suor de ninguém; ases do dever bem cumprido, eu fazem do seu melhor sem intenções secundárias; mártires da fé em litígio, dando lições ao mundo de coerência; sacerdotes da abnegação, que vivem toda sua existência no serviço ao próximo; campeões da ciência e filosofia, que arriscam a sanidade física e mental nas descobertas importantes para o progresso humano; santos da renuncia e da paz, com Francisco de Assis em sua extraordinária conversão; e heróis da paz, que anonimamente convivem ao nosso lado sendo verdadeiros embaixadores do amor incondicional.

            Nos desafios do conhecimento, vemos homens e mulheres, amantes da humanidade, que mergulham diariamente em pesquisas através das quais podem ser úteis ao próximo, e muitos se contaminam, perecendo, para que outros sobrevivam.

            Os desafios nosso do dia-a-dia consiste em vencer os sorrisos de bajulação, o calor da maledicência, o ranço da calúnia, o licor da mentira, o cofre da cobiça, o sorriso da ironia, e a taça do orgulho.

            Convém saber a diferença desses crimes contra a honra: calúnia, imputação falsa de um fato criminoso a alguém; injúria, qualquer ofensa a dignidade de alguém; e difamação, imputação de fato ofensivo à reputação de alguém.

            Para vencer esses desafios tão constantes em nossa vida, seguir o conselho de São João Evangelista, quando muito lhe perguntavam sobre isso e ele respondia repetidamente: ama ao próximo como a ti mesmo. Justificava dizendo, que das lições deixadas pelo Cristo, esta era a mais forte para se vencer os desafios dos relacionamentos, que são os mais dolorosos e capciosos.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 22/06/2018 às 23h56