Entramos no trabalho do pastor Jimmy...
Iniciamos a avaliação do primeiro livro de Moisés, chamado Gênesis (4004 a.C.), capítulo 1 – A CRIAÇÃO ORIGINAL. 1. No princípio (refere-se ao início da criação, ou pelo menos quando nos referimos à criação deste universo; o Deus não formado, sem feitura prévia, incriado, não tendo nenhum começo; Ele sempre foi, sempre é e sempre será) Deus (a frase, “No princípio Deus,” explica a primeira causa de todas as coisas com respeito à criação) criou os céus e a Terra (“céus e a Terra” porque Deus criou todo o Universo).
Nossa capacidade cognitiva não consegue fazer considerações sobre essa criação. A ciência nos aponta que tudo surgiu a partir de um ponto altamente concentrado de energia que de repente explodiu, o Big-Bang, dando início ao Universo, a criação original. É uma teoria baseada nos dados observados, não quer dizer que esteja correta. Tem um tempo determinado do surgimento e não tem perspectiva de término.
Fica também bem distinto no comentário do pastor, Deus e sua criação. A criação teve um início, poderá ter um fim. Deus é incriado, “sempre foi, sempre é e sempre será”, perfeito! Essa conceituação de Deus implica numa forma de energia, cheia de sabedoria, que podemos fazer uma aproximação com o Amor, com nosso precário instrumento cognitivo, para alcançar tão alto discernimento.
O ponto passível de discussão é o momento da criação. Considerando a teoria do Big-Bang como correta, de onde surgiu essa energia que ficou concentrada num ponto, passível de explosão e construir a partir daí todo o mundo material? O raciocínio lógico nos leva a pensar que antes da matéria existir, existia uma energia, uma força capaz de se expandir. Deus, com a sua onipresença, certamente estaria presente nessa energia, seria ele próprio essa energia. Ele pode se expandir em qualquer dimensão que Ele tenha criado, gerando tantos universos quanto seja Sua vontade.
Quantos universos, em quantas dimensões, Deus já criou, e continua criando por toda eternidade? Nesse campo de raciocínio ficamos mais perdidos ainda, é como um sol nas sombras de nosso intelecto, reconhecemos sua força e ficamos à distância, sem condições de ir em busca de detalhes.
Acompanhar o Big-Bang dentro de nosso universo fica mais fácil. Fica melhor compreendido que essa energia explodida vinda de Deus, termina sendo a sua própria consistência divina que irá forma o mundo material. Fica entendido as lições de Jesus, quando dizia que Deus é nosso Pai, pois é dele que nos formamos. Também é compassivo, misericordioso, pois fazemos parte dele, e seria sinal de masoquismo se ele nos criasse para sofrer. O que Ele pretende é que a fagulha divina que constitui nossa consciência e tem responsabilidade de gerenciar um corpo biológico dentro da Natureza, que é o Pai, não venha a destruir sua origem, a Natureza, o Pai.
Jesus alcançou essa compreensão quando dizia que somos deuses, que os milagres que ele fazia qualquer um de nós poderia também fazer, se reconhecêssemos essa paternidade divina, que o Pai vive dentro de nós e dentro da Natureza, que nossos erros, pecados, quando desarmonizava algum aspecto da Natureza, principalmente o próximo, deveria ser corrigido com sofrimento.