Recebi um texto no WhatsApp assinado por Marcelo Hecksher, que faz uma boa avaliação da dita democracia nos países em conflito social, que merece entrar em nossa reflexão.
13 anos de lulopetismo foi quase o suficiente para a esquerda se instalar e não mais entregar o poder no Brasil, não pela revolução armada como em Cuba, mas pela revolução dos costumes, conforme pregou Antônio Gramsci e adotou o Foro de São Paulo. O aparelhamento da máquina do Estado Brasileiro pelos “cumpanheiros” petistas só não foi um sucesso pelo despreparo intelectual e técnico dos quadros dos partidos de esquerda, grande parte oriundos do sindicalismo, que, como o prócere, não leem, não gostam de ler e tiveram o aprendizado na “escola da vida”. Talvez suficiente para dirigir sindicato. Não dá para administrar o Brasil.
Hoje a mídia de esquerda quer estabelecer que a guinada para a direita, em países já conceituados “socialistas”, como Rússia, Estados Unidos, Equador e Hungria, além de França, Alemanha, Holanda, Áustria, Argentina, Chile, Peru e Equador (ainda misturam Turquia para confundir), se deve a um cansaço e insatisfação da população com a democracia, pontuando Madeleine Albright, ex-secretária de estado dos EUA, sob o governo Clinton, socialista, e Steven Levitsky, socialista político de Harvard e de universidades católicas. Ou seja, procuram se basear na opinião de intelectuais socialistas para analisar o desencanto dessas sociedades com a estratégia “gramcista” de tomada do poder. A mídia que mamou e mama nas tetas do lulopetismo está alucinada, com a possibilidade do Brasil integrar essa lista, a partir de 2019.
Não analisam a repulsa às mudanças na estrutura máter da sociedade, a família, conforme buscam as determinações do Foro de São Paulo, criação de Fidel e Lula, para reativar a expansão comunista, após a inesperada queda do muro de Berlim. Nem ao menos citam o fato que, no Brasil, o “presidencialismo de coalisão” aliou o lulopetismo às dinastias corruptas dos Bezerra Coelho, dos Calheiros, dos Collor, dos Sarney, dos Barbalho e ao professor de todos, Paulo Maluf.
Quer a imprensa aparelhada pelo lulopetismo fazer crer que Bolsonaro está na ponta das pesquisas das eleições presidenciais, porque as estatísticas mostram que o povão está cansado da democracia. E não se referem ao maior esquema de corrupção do mundo, institucionalizado pelo lulopetismo. Preferem eleger a democracia como exaurida para proporcionar o bem comum.
Aqui se fala de democracia como se esta fosse um ente com autonomia de ação. Não se admite que se possa ser contra cotas (em tudo), contra ideologia de gênero nas escolas, contra o Estatuto do Desarmamento, contra aborto e outras atitudes “politicamente corretas”, e ser um democrata. Porém, não se consegue explicar a ausência total de democracia nos antigos e atuais berços do comunismo: URSS, China, Coréia do Norte, Albânia, Cuba, Nicarágua e Venezuela bolivarianas e outros comunistas enrustidos.
A ameaça de Bolsonaro fazer uma partição dos recursos de propaganda do governo, proporcionalmente entre todos os veículos da mídia, arrepia os cabelos dos dirigentes da maior rede de imprensa do Brasil, mesmo essa tendo apoiado e crescido sobre um regime militar de direita.
Ótima avaliação, não consigo fazer nenhuma objeção ao que foi considerado, nas políticas que envolve o socialismo. Só um aspecto quero ressaltar: parece que a democracia está muito longe de ser aplicada com pureza em nosso país, onde o poder econômico consegue corromper mentes analfabetas e doutoradas.