Caminhando hoje pelo centro da cidade, Cidade Alta, encontrei um amigo, Vice-Presidente da Associação Cristã de Moradores e Amigos da Praia do Meio, com diversos exemplares do Jornal Show da Fé, “O Jornal da Palavra de Deus”, da Igreja Internacional da Graça de Deus, capitaneada pelo Missionário R.R.Soares e que tem uma coluna com o título “Palavra Amiga”, onde responde questionamento dos fiéis. Recebi um desses exemplares que ele me entregou (ano 13, nº 253, outubro de 2018).
Como sempre procuro caminhar sintonizado com Deus, procurei logo saber o que Ele queria me dizer dentro desse jornal, já que tenho grande preocupação neste momento político de não usar a Verdade na qual acredito como forma de não ferir a sensibilidade de quem já cristalizou outra forma de pensamento, quem acredita em outras narrativas. Ao folhear o jornal, entre tantos milagres informados, encontrei a coluna que dá título a este artigo, e na última pergunta feita pela fiel Frida Barros, encontrei o seguinte:
- Pergunta - Quando mentimos para não piorar uma situação complicada, estamos pecando também?
- Resposta – Sem dúvida! O Senhor Jesus foi categórico ao afirmar que seus seguidores devem ser totalmente confiáveis, de sorte que a palavra deles deve ser sim, sim; não, não. Ele acrescentou: o que passa disso é de procedência maligna (Mateus, 5:37). No Evangelho de João, o Mestre revela que o Diabo é o pai da mentira (8:44), e isso nos leva a concluir que, de modo algum, um filho de Deus poderia agir como agem os filhos do inimigo, até porque o destino dos mentirosos é a condenação eterna no inferno (Apocalipse 21:8). Note que essa passagem fala de todos os mentirosos, e não só dos mentirosos contumazes ou maldosos. Essa história de “situação complicada” é meramente uma desculpa para quem não quer se comprometer de algum modo, mas a palavra é extremamente clara ao informar que precisamos ser verdadeiros sempre (Tiago, 5:12).
Esta mensagem foi um reforço àquilo que acredito e procuro praticar: falar a verdade, mesmo que em alguns posicionamentos políticos posso estar errado pela infinidade de mentiras que são usadas, por todos os lados, e principalmente por aqueles mais associados ao mal. Porém, a verificação de quem mais está associado ao mal, que usa a mentira mais frequentemente, que provoca atos criminosos dentro de suas responsabilidades públicas, que negam os crimes mesmo a justiça tendo identificado e punido, que chegam ao cúmulo de dá sinais de júbilo pelas iniquidades que praticam. Nós, cristãos, que vemos e sabemos de pessoas com esse tipo de comportamento, deveremos nos precaver de narrativas que eles constroem, pois certamente está impregnada pela mentira. Alguns cristãos colocam o argumento, de aceitarem as narrativas dos mentirosos contumazes, por todos os políticos serem “farinha do mesmo saco”. Na minha compreensão, não podemos generalizar dessa forma, porque somente irá beneficiar os mentirosos encastelados no poder, pois nenhuma voz contrária poderá os alcançar, pois todas as vozes de oposição estariam niveladas com eles.
Não irei ficar rebatendo em grupos onde muitas pessoas tem opinião diferente. Nos grupos nos quais participo todos conhecem minha posição política e os argumentos como este que eu coloco, que constrói a minha narrativa. Se a pessoa usa a consciência, livre do efeito que qualquer tipo de benefícios possa causar no seu julgamento, e considera que outra narrativa é mais coerente com a Verdade, com os ensinamentos de Jesus e com a vontade de Deus, deve respeitar a sua inteligência e permanecer com ela.
Porém, é responsabilidade de quem usa a inteligência, ser coerente com os fatos e com o comportamento que expressa, verificar que somente a Deus sua consciência irá prestar contas, a qualquer momento e não somente no Juízo Final.