Quando Jair Bolsonaro começou a ganhar a simpatia dos médicos, e nosso apoio enquanto médico que sou, e engajamento em sua candidatura a Presidente da República há dois anos. O discurso dele ontem é o mesmo de hoje. Confiramos o discurso dele na Câmara dos Deputados em 22-08-2016:
Pelo que tudo indica esse caso mais médicos cubanos vai ficar para o próximo Presidente da República. Deixar bem claro, eu seria favorável a esse programa com algumas condições: primeiro, um exame de revalida, que não seja do nível atualmente aplicado no Brasil, seria, me desculpe aqui o exagero, o “revalida light”; seria favorável também, se os cubanos pudessem trazer suas famílias para cá, que os homens que estão aqui, ditos médicos, estão com esposas e filhos em Cuba, e as mulheres, a mesma coisa, estão com seus maridos e filhos em Cuba, e o governo deixou bem claro, por ocasião da primeira discussão deste assunto aqui, que aquele cubano, que porventura pedir asilo, seria simplesmente deportado para Cuba; outra questão, é o salário que faz parte da minha emenda aqui. Hoje em dia, em torno de 80%, ou seja, 8.000 reais vão para Cuba. Multiplicando pelo número de cubanos que temos aqui, dá em torno de 1 bilhão e 300 milhões de reais para a ditadura cubana. A cada acordo desse firmado e prorrogado, são 4 bilhões de reais para a ditadura cubana a cada ciclo de três anos. Agora vem a minha suspeita. Suspeita que uma parte dessa grana volta pra cá com toda a certeza. Volta pra cá uma parte dessa grana! Ou o Tribunal de Contas de Fidel e Raul Castro está preocupado com isso daí? É uma maneira de abastecer indiretamente o Foro de São Paulo. Assim sendo, Sr. Presidente, lamentavelmente fizeram um grande acordão, daí o novo Governo Temer que chegou para deixar tudo como está. Vocês estão colocando dentro da cozinha de vocês uma cascavel com esse Programa. Já foi levantado militares e agentes cubanos nesse Programa. Vocês podem ser surpreendidos mais cedo ou mais tarde com ações dessa gente aqui no Brasil. E um simples exame de revalida por mais light que fosse, serviria para levantar quem realmente tem noções de medicina e quem é agente aqui em nosso país. Vocês estão mergulhando, entregando o Brasil a pouco mais de 12 mil agentes cubanos. Fique bem claro isso daí, a tradição de Cuba é exportar mercenários, tratar ações externas dessa maneira, e o governo tudo fará para não deixar de graça a sua possível saída com cartão vermelho agora do Senado. Reflitam, o ato antipatriótico que vocês estão fazendo agora, aceitando essa Medida Provisória na forma original como Dilma editou.
Observemos essa voz, que na época não tinha nenhuma perspectiva de ser o futuro presidente do Brasil, chamando a atenção de uma invasão disfarçada no território brasileiro de agentes cubanos, mancomunados com os gestores brasileiros, e que deveria ser tarefa do próximo presidente acabar com isso. Ele estava longe de imaginar ser ele mesmo a quem caberia desbaratar isso, com o senso militar que a sua formação o capacitou. Pode não ser uma linguagem rebuscada, envolvente, capciosa, própria dos políticos tradicionais, mas era uma voz patriota, mostrando a lógica de seus argumentos e a necessidade de cuidarmos de nosso destino. Foi essa voz que terminou ecoando nos corações dos cidadãos de bem e que fez o milagre de sua eleição.
Mas vejamos no próximo texto, mais algumas argumentações relacionadas com esse programa “Mais Médicos” no Brasil, cujos profissionais cubanos são os mais proeminentes.