Interessante procurar saber como o mal pode se desenvolver e ameaçar todos os países do mundo. O que se passou na Alemanha Nazista sob o comando de Hitler e seus asseclas, abordado pela Netflix em uma série sob o título “Hitler’s circle of evil” serve como um bom campo para nossas reflexões.
XIII
Nos anos seguintes, o golpe fracassado será reescrito no folclore nazista como uma luta triunfante. Foi glorificado. E todo membro do círculo de Hitler que estava lá naquele fatídico dia. E todo membro tem seu lugar reservado para sempre. O golpe criou um laço de sangue entre figuras do futuro Terceiro Reich.
Mas Dietrich Eckart não viverá para ver a ascenção do Terceiro Reich. Ele morreu seis semanas após o golpe fracassado. Os anos de abuso de álcool tiveram seu preço. Suas últimas palavras são proféticas. “Sigam Hitler. Ele dançará, mas fui eu que escolhi a música! Não lamentem a minha morte. Eu devo ter influenciado a história mais que qualquer outro alemão.”
Eckart em sua forma mais pura. Ele se apresenta como o titereiro, o verdadeiro arquiteto da Nova Alemanha que surgiria. A morte prematura de Eckart finaliza o primeiro ato dramático do movimento nazista, mas o legado permanece.
Eckart nunca saberá, mas pelo menos em público, Hitler sempre o respeitará como um membro permanente do círculo. Ele dedicará o primeiro volume de Minha Luta a Eckart e o chamará de líder espiritual do nacional-socialismo.
Eckart morreu, mas suas ideias não morreram, e claro, são propagadas por Hitler e seu círculo íntimo e quase levaram o mundo à destruição.
O círculo do mal de Hitler ainda não acabou.
Podemos observar a influência do mal quando existe a criação de falsas narrativas para iludir quem assiste. A derrota do primeiro ataque do Partido Nazista ao poder constituído, foi encarado como uma vitória que eles se conscientizaram de tal maneira e passaram a indevida forma de pensar para população.
Mais uma vez podemos fazer o paralelo com os corruptos de esquerda que saquearam o Brasil, quando pegos pela justiça e devidamente punidos, saiam de punho erguido como se tivessem feito um ato heroico e que devia ser reproduzido por quem tivesse ainda livre. Já pensou se todos pensassem como eles? A quem sobraria para saquear?
Interessante que nas narrativas mais próximas da verdade, o verdadeiro idealizador do nazismo e criador da figura do Hitler, o seu nome não aparece. Portanto, vivemos num mundo onde o mal ainda prevalece, e consequentemente as falsas narrativas também prevalece, tanto na mente de pessoas do mal, com é de se esperar, como também nas mentes de pessoas que querem sintonizar com o bem, que procuram ser justa, mas por um processo próximo da hipnose, não conseguem ver as artimanhas dos iníquos.