Foi postado por Thiago Eloi um texto interessante que traz informações produzidos por Christian Jarrett que é um neurocientista cognitivo e que virou escritor de ciência, cujo trabalho apareceu em New Scientist, The Guardian, Psychology Today, entre outros.
Esse trabalho traz más notícias sobre a natureza humana, em 10 descobertas da psicologia. Defende que essa é uma questão que reverbera através dos tempos: são humanos, apesar de criaturas imperfeitas, essencialmente gentis, sensatas e bem-humoradas? Será que estamos, no fundo, ligados para sermos maus, cegos, ociosos, vaidosos, vingativos e egoístas? Não há respostas fáceis, e há claramente muita variação entre os indivíduos, mas aqui são destacadas algumas evidências sobre o assunto através de 10 descobertas desanimadoras que revelam os aspectos mais sombrios e menos impressionantes da natureza humana. Irei fazer um contraponto em cada uma delas, após a observação do autor.
Nós vemos as minorias e os vulneráveis como menos humanos
Um exemplo notável dessa flagrante desumanização veio de um estudo de varredura do cérebro que descobriu que um pequeno grupo de estudantes exibia menos atividade neural associada a pensar nas pessoas quando elas olhavam fotos de moradores de rua ou viciados em drogas, em comparação com indivíduos de status mais elevado. Outro estudo mostrou que as pessoas que se opõem à imigração árabe tendem a classificar os árabes e muçulmanos como literalmente menos evoluídos que a média. Entre outros exemplos, há também evidências de que os jovens desumanizam os idosos; e que homens e mulheres desumanizam mulheres bêbadas. Além disso, a inclinação para a desumanização começa cedo – crianças de até cinco anos veem rostos de fora do seu grupo (de pessoas de uma cidade diferente ou de um gênero diferente da criança) como menos humanas do que as do seu grupo.
Esta é uma confirmação das tendências psicológicas de nossa natureza animal. Nossa condição humana é um estágio para sairmos dessa condição anormal, assumindo atitudes contrárias, em direção à angelitude. Atitudes de solidariedade, fraternidade, abnegação, tolerância, perdão, etc., seguindo os princípios evangélicos e de todos os livros associados ao amor, justiça e misericórdia, produzidos ao redor do mundo pelos diversos avatares, dos quais Jesus Cristo é o mais perfeito.
A Doutrina dos Espíritos nos mostra com profundidades os aspectos filosóficos, científicos e religiosos dessa forma de pensar e se comportar, entrando no nível evolutivo superior, da evolução moral, que supera a evolução biológica que é a única preocupação de quem está restrito ao campo material.
Portanto, lutemos com o nosso racional, usando a força da vontade para obedecer ao nosso livre arbítrio e dirigir o nosso comportamento em busca da evolução espiritual, esquecendo as forças que até agora foram importantes para a construção e manutenção do corpo biológico, que passa agora a ser instrumento da evolução do espírito.